Coreografar a crise - uma dramaturgia do contexto presente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103482023e0103

Palavras-chave:

coreografia, crise climática, dramaturgia, gestos

Resumo

Este texto se desenvolve como uma dança, como uma dramaturgia de gestos possíveis para coreografar o presente em suas complexidades e mobilidades. Essa construção dramatúrgica, por sua vez, possibilita imaginar uma coreografia a partir das noções de encantamento e refúgio, como práticas (im)possíveis para pensar o papel de artistas e criadores diante da crise climática. É válido lembrar que a dramaturgia, aqui, não é entendida como manual ou partitura, mas sim como um campo aberto para abrir linhas de fuga de um problema em que as palavras não dão mais conta. Espera-se que estas palavras vazem, que se esparramem e que gerem desejo de movimento. É preciso imaginar, fabular, especular, e a especulação exige corpo. É uma relação terrena. Exige que nos joguemos, e que joguemos num outro plano de mudança. Coreografar, pausar, aterrar, rebolar, “outrar”, deslocar protagonistas e partilhar são algumas pistas para começar.

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Biografia do Autor

Marina Souza Lobo Guzzo, Universidade Federal de São Paulo

Pós-doutorado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Doutorado e Mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora Adjunta da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Dança.

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Publicado

2023-09-19

Como Citar

GUZZO, Marina Souza Lobo. Coreografar a crise - uma dramaturgia do contexto presente. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 48, p. 1–19, 2023. DOI: 10.5965/1414573103482023e0103. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/23944. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: As práticas da dramaturgia da dança em contexto