A criação de corpos em experiência no espetáculo autoficcional Casa Vazia
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102472023e0208Palavras-chave:
Autoficção, Performatividade, Teatralidade, Corpos em experiênciaResumo
“Uma casa, cinco atuantes, 24 horas: chegue quando puder, saia quando quiser” – essa era a sinopse do espetáculo autoficcional Casa Vazia, trabalho que se insere na zona de contágio entre teatralidade e performatividade e aposta tanto em uma relação espaço-temporal não convencional, como na proximidade radical entre performers e espectadores. A partir de materiais do processo, entrevistas com o elenco e revisão bibliográfica, o artigo investiga de quais maneiras Casa Vazia se estabeleceu como um campo estético-político potente de criação de corpos que vibram, isto é, corpos em experiência, através da circulação, agenciamento e negociação de afetos, memórias e desejos entre atuantes, espectadores, o espaço da casa e o território da cidade. O trabalho contribui com reflexões sobre os modos de operação da cena contemporânea, com destaque para a oscilação entre cena e não-cena e a experimentação de relações não tradicionais entre performers e espectadores.
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