Entre o patrimônio e o plano: estudo argumentativo sobre Paranaguá, Paraná

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DOI :

https://doi.org/10.5965/2175180314372022e0302

Mots-clés :

centros históricos, bens patrimoniais, planejamento urbano, tempo presente

Résumé

Desde a segunda metade do século XX, o tombamento persiste como principal alternativa de salvaguarda de bens culturais no Brasil, enquanto a partir dos anos 2000, o plano diretor municipal estabelece diretrizes protetivas de áreas remanescentes da narrativa evolutiva de urbes contemporâneas. Diante dessas assertivas, o objetivo geral da pesquisa consiste em analisar os argumentos relativos à proteção da memória do centro histórico de Paranaguá, Paraná. Com caráter exploratório e abordagem qualitativa, a investigação foi apoiada em técnicas de revisão de literatura e em análises documentais. Seus resultados indicam que aquela ferramenta da política patrimonial e o citado documento de ordenamento urbanístico contribuem tanto para alterações positivas, quanto para externalidades adversas, com riscos à cognição do passado no presente e à sua respectiva transmissibilidade ao futuro. Pela interpretação das questões históricas e empíricas do caso estudado, também se pode deduzir que a efetividade dessas ações depende do reconhecimento dos valores e significados do patrimônio individual e coletivo. Por fim, conclui-se que, como decorrência de descompassos de pensamento entre diversas instâncias – públicas e privadas, legados da humanidade restam à deriva e suscetíveis a perdas irreversíveis e ao desaparecimento – completo ou parcial – da história das comunidades locais.

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Bruno Azambuja dos Santos, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Arquiteto e Urbanista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) (2018), premiado pelo melhor desempenho acadêmico do curso no ano. Bolsista pela PUCPR na Fundação Araucária (2017-2018). Mestrado e Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da PUCPR. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Projeto em Espaços Urbanos e Regionais (PUCPR / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – desde 2019).

Iaskara Souza Florenzano, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Arquiteta e Urbanista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR – 1992). Especialista em Gestão Técnica do Meio Urbano pela PUCPR e pela Université de Technologie de Compiégnè (UTC França – 2011) e em Conservação e Restauração de Monumentos Históricos Arquitetônicos pela PUCPR (2012), Mestrado e Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU) da PUCPR. Professora Magistério Superior Substituta no curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – 2016 a 2018). Pesquisadora dos grupos de pesquisa em Planejamento e Projeto em Espaços Urbanos e Regionais (PUCPR / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – desde 2019) e em Arquitetura, Prospecção e Memória: um Olhar sobre a Cidade Construída (UTFPR / CNPq – desde 2016).

Letícia Peret Antunes Hardt, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR – 1977). Especialista em Arquitetura da Paisagem pela Universidade de São Paulo (USP – 1980) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR – 1981). Mestre e Doutora em Engenharia Florestal (Conservação da Natureza / Paisagem Urbana) pela UFPR (1994 e 2000, respectivamente). Pesquisadora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU / PUCPR – desde 2003). Professora Titular do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da PUCPR (desde 1981). Professora Aposentada do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR (desde 2003). Líder do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Projeto em Espaços Urbanos e Regionais (PUCPR / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – desde 2005). Bolsista CNPq de Produtividade em Pesquisa (desde 2010).

Mario Prokopiuk, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Administrador pela Universidade Federal do Paraná (UFPR – 1998). Mestrado em Gestão Urbana pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR – 2007). Doutorado em Administração pela PUCPR (2011). Vice-coordenador eleito do Comitê de Assessores da Área de Ciências Sociais Aplicadas da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (desde 2015). Pesquisador Permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU / PUCPR – desde 2012). Professor dos cursos de Administração, Agronomia e Ciências Econômicas da PUCPR (desde 2012). Líder do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas (PUCPR / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – desde 2019).

Paulo Nascimento Neto, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Arquiteto e Urbanista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR – 2008). Especialista em Direito Urbanístico e Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas – 2018). Mestrado e Doutorado em Gestão Urbana pela PUCPR (2011 e 2015, respectivamente). Pesquisador Permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU / PUCPR – desde 2018). Professor Adjunto do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da PUCPR (desde 2015). Editor-chefe da Urbe – Revista Brasileira de Gestão Urbana (desde 2020). Líder do Centro de Estudos em Políticas Urbanas (CE.URB) e membro do Comitê Consultivo do Observatório de Pesquisa da PUCPR (desde ). Pesquisador dos grupos de pesquisa em Estudos Fundiários, Políticas Urbanas, Produção do Espaço e da Paisagem do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU/USP – desde 2018) e em Políticas Públicas (PUCPR / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – desde 2018).

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Publiée

2022-11-23

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SANTOS, Bruno Azambuja dos; FLORENZANO, Iaskara Souza; HARDT, Letícia Peret Antunes; PROKOPIUK, Mario; NETO, Paulo Nascimento. Entre o patrimônio e o plano: estudo argumentativo sobre Paranaguá, Paraná. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 37, p. e0302, 2022. DOI: 10.5965/2175180314372022e0302. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180314372022e0302. Acesso em: 21 nov. 2024.