Entrevista do colecionador José Moças
Résumé
José Moças é natural do Alentejo / Portugal, tendo iniciado a prática do colecionismo no período em que esteve em Macau/ República Popular da China, atuando em programas de rádio. Sua participação neste local deu origem também a Tradisom, editora discográfica fundada em 1992, também dedicada a edição de livros sobre a música portuguesa. De seu retorno a Portugal em 1997, onde permanece atualmente, resultam iniciativas como a participação na Coleção Viagem dos Sons, cuja edição pela Tradisom em 1998, deu origem a 12 discos, que evocam as viagens protagonizadas pelos portugueses desde o século XV, em regiões como Goa, Sri Lanka, Malaca, Sumatra, Macau, Timor, Moçambique, São Tomé, Cabo Verde e Brasil, entre outras. Ainda pela Editora publicou as séries temáticas Portuguese Sound Archives (10 volumes), Fado (5 volumes) e Popular music (5 volumes), cujo programa destaca muito especialmente edições de fado e música tradicional portuguesa. A edição do CD-duplo Cancioneiro do Cante Alentejano em 2013 foi uma das iniciativas que apoiaram a candidatura do “Canto Alentejano” para o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade reconhecida pela UNESCO em 2014). Em 2012, doou sua coleção de 17.540 faixas de 78 rpm (1900-1950) a Universidade de Aveiro, conjunto que reúne o maior acervo de discos de compositores e intérpretes portugueses relativos ao período, e que incorpora um vasto leque de gêneros musicais, do fado a árias de ópera e operetas, passando pela música popular.Téléchargements
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Publiée
2017-12-30
Comment citer
SARDO, Susana. Entrevista do colecionador José Moças. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 22, p. 429–477, 2017. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/11695. Acesso em: 24 nov. 2024.
Numéro
Rubrique
Entrevista