“Ayudar a aquellos artistas que transformaron la canción en un arma de lucha”: o papel das Juventudes Comunistas na difusão da Nova Canção Chilena (1968-1973)

Autores/as

  • Natália Ayo Schmiedecke

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180309222017146

Resumen

Em uma época marcada pela expectativa revolucionária, muitos jovens partidários do socialismo elegeram a arte como trincheira privilegiada na luta por uma nova sociedade. No campo musical, os anos 1960 viram emergir na América Latina a figura do músico popular engajado, que passou a utilizar seu ofício para se posicionar frente às questões políticas, sociais e econômicas de seu tempo. No Chile, a canção engajada encontrou respaldo no Partido Comunista, que foi o principal responsável pela produção e circulação do repertório ligado à Nova Canção Chilena até os anos 1980. Enfocando o período anterior ao golpe militar de 1973, o presente artigo aborda as políticas culturais partidárias voltadas ao movimento, de modo a explicitar seu papel na construção de redes em nível nacional e internacional. Considerada um exemplo de compromisso revolucionário, a Nova Canção ocupou um lugar central no catálogo da gravadora DICAP, na programação da ONAE e nas páginas da revista Ramona – veículos administrados pelas Juventudes Comunistas do Chile. Com isso, o Partido participou do próprio processo de definição da canção engajada chilena e ficou diretamente associado com este repertório. Compreender como se deu esta relação, ao invés de naturalizá-la, constituiu o objetivo primordial do estudo realizado.

 

Palavras-chave: Nova Canção Chilena. Partido Comunista do Chile. DICAP. Ramona.

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Biografía del autor/a

Natália Ayo Schmiedecke

Doutora (2017) e Mestra (2013) em História pela UNESP-Franca; Bacharel e Licenciada (2010) em História pela UNICAMP.

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Publicado

2017-12-30

Cómo citar

SCHMIEDECKE, Natália Ayo. “Ayudar a aquellos artistas que transformaron la canción en un arma de lucha”: o papel das Juventudes Comunistas na difusão da Nova Canção Chilena (1968-1973). Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 22, p. 146–173, 2017. DOI: 10.5965/2175180309222017146. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180309222017146. Acesso em: 22 nov. 2024.