O chinelo do Museu do Ipiranga - USP: acervo, memória e poder

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180314372022e0401

Abstract

O Museu do Ipiranga-USP, também conhecido como Museu Paulista da Universidade de São Paulo, foi reinaugurado em 2022, após noves anos fechado. O trabalho de monitoramento arqueológico realizado durantes as obras de reforma e ampliação do edifício-monumento gerou um interessante acervo de cultura material que acrescentou uma nova camada de informação e complexidade ao museu público mais antigo de São Paulo: objetos relacionados aos antigos trabalhadores da construção civil que ergueram, reformaram e conservaram a edificação, e usuários do Parque da Independência no entorno do edifício-monumento. Os achados serviram de mote para uma discussão que ganhou as redes sociais da instituição, iniciando um debate simbólico entre diferentes formas de conceber o espaço museológico, as tensões e distintas perspectivas sobre qual memória cabe ou não ser preservada no museu, o que deve ser valorizado, pesquisado, conservado, exposto e o que deve ser descartado desta história.

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Author Biographies

Felipe Matos, Scientia Consultoria Científica

Doutor em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Pesquisador da Scientia Consultoria Científica.

Renato Kipnis, Scientia Consultoria Científica

Doutor em Antropologia pela Universidade de Michigan (UMICH). Diretor da Scientia Consultoria Científica.

Ilza Carla Favaro de Lima, Scientia Consultoria Científica

Doutoranda em Patrimônio e Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Pesquisadora da Scientia Consultoria Científica.

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Published

2022-11-28

How to Cite

MATOS, Felipe; KIPNIS, Renato; LIMA, Ilza Carla Favaro de. O chinelo do Museu do Ipiranga - USP: acervo, memória e poder. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 37, p. e0401, 2022. DOI: 10.5965/2175180314372022e0401. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180314372022e0401. Acesso em: 22 nov. 2024.