Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180309202017005Abstract
Como é comum na História do Tempo Presente, há um grande entrelaçamento entre política e pesquisa acadêmica no caso da história da ditadura militar brasileira. Consequentemente, é fundamental que a pesquisa arquivística seja conduzida por formulações teóricas bem assentadas. Este artigo discute o suposto revisionismo da historiografia sobre a ditadura militar brasileira; sustenta que o recrutamento de jovens simpatizantes para a luta armada gerou uma memória traumática; mostra o vício nominalista do debate sobre o caráter civil-militar da ditadura; argumenta que a moldura institucional do estado de exceção ainda estava ativa em 1985 e demonstra que a saída da ditadura foi controlada pelos militares.
Palavras-chave: Ditadura Militar. Historiografia. Revisionismo. Memória. Trauma.
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