Mining families and gender inequalities: the construction of the feminine through popular courses on coal region Catarinense (1930-1960)
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180302022010021Keywords:
gender, family, biopoliticsAbstract
At the peak of mining activity, the city of Criciúma attracted to the coal mines hundreds of people who moved from the South Coast of Santa Catarina, hoping to get work in the city. Without experience in the urban world or the mining industry, and regulated by time and productivity, thenew residents were blamed by the businessmen and local elite as responsible for the low productivity of the industry and for the medical/sanitary problems that affected the daily life of the citizens. In order to reverse the situation, the industry of coal Próspera Inc, SESI-SC and the religious organization Little Sisters of Divine Providence, started the process by remodeling daily living practice, of which the women were the center of the family, as wives and mothers. The model of femininity as adopted by the religious order, hegemonic in much of the westernization, was the one in which the woman would only find fulfillment and true happiness in the domestic environment. To realize this task, we designed a series of popular courses directed to the domestic space, enhancing the image of the woman as wife, housewife and family mother.
Downloads
References
ÁLBUM/Relatório das atividades das pequenas Irmãs da Divina Providência. (1955-1957) – SESI – Criciúma/SC.
ALMEIDA, Janes Soares de. Ler asletras: por que educar meninas e mulheres? São Bernardo do Campo: UNIMEP; Campinas: Autores Associados, 2007.
ANTÔNIO Silva: Depoimento [02 de julho de 2008]. Entrevistador Ismael Gonçalves Alves. Criciúma: Acervo pessoal, 2008.
AREND, Silvia Maria Fávero.Relações de gênero e desigualdade em um Programa Social para a infância e juventude pobre (Florianópolis, Brasil década de 1930). In: Revista Otras Miradas. Vol. 7. N° 1. Enero - Junio 2007. Universidad de Los Andes. p. 97-113.
BASSANEZI, Carla. Mulheres dos anos dourados. In: DEL PRIORE, Mary (Org). Históriadas mulheres no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 1996.
BOA NOVA JUNIOR, Francisco de Paula. Problemas médicos–sociais da indústria carbonífera sul catarinense. Boletim no 95. Rio de Janeiro: DNPM, 1953.
CAROLA, Carlos Renato. Dos subterrâneos da História: as trabalhadoras das minas de carvão de Santa Catarina (1937-1964). 1997. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
CARVALHO, Vânia Carneiro de. Gênero e Artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material (1870-1920). São Paulo: Editora da USP/FAPESP, 2008.
COBBAN, F; HASSON, L. A; HEALD, G. H; O guia materno em casos de doença e emergência. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, s/d.
COSTA, Cléria Botêlho & MACHADO, Maria Salete Kern (Orgs.). Imaginário e História. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Marco Zero, 2000.
COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
FONSECA, Cláudia. Ser mulher, mãe e pobre. In: PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 1996.
FREIRE, Maria Martha de Luna. ‘Ser mãe é uma ciência’: mulheres, médicos e a construção da maternidade científica na década de 1920. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v.15, supl., jun. 2008. 153-171.
IRMÃ Luiza: Depoimento [05 de outubro de 2007]. Entrevistador Ismael Gonçalves Alves. Criciúma: Acervo pessoal, 2008. (Nome fictício para preservar a imagem da narradora).
LARSEN, Eirinn. Gender and welfare state. Maternalism – a new historical concept? In: http://www.ub.uib.no/elpub/1996/h/506002/eirinn.html.
LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Revista Projeto História. n. 17. 1998. p. 63-200.
MADEIRA, Felícia Reicher. Quem mandou nascer mulher? Estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos; 1997.
MAGALHÃES, Belmira. As marcas do corpo contando a história: um estudo sobre a violência doméstica. Maceió: EDUFAL, 2005.
MALUF, Marina; MOTT, Maria Lúcia. Recônditos do mundo feminino. In: SEVCENKO, Nicolau (Org). História da vida privada no Brasil: República: da Belle Époque à era do rádio. Volume 3. São Paulo: Companhia das letras, 1998.
MARTINS, Ana Paula Vosne. Políticas da Maternidade: Uma introdução à história comparada de gênero e políticas públicas. Relatório de estágio de pós-doutorado, 2004. [a]
______. Visões do feminino: a medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Editora FioCruz, 2004.[b]
MATOS, Maria Izilda Santos de; MORAIS, Mirtes. Imagens e ações: gênero e família nas campanhas médicas (São Paulo: 1890-1940). In: ArtCultura. Uberlândia, v. 9, n. 14, jan.-jun. 2007. p. 23-37.
MOTT, Maria Lúcia. Maternalismo, políticas públicas e benemerência no Brasil (1930-1945) In: Cadernos Pagu. nº 16, 2001.
NUNES, Maria José F. Rosado. Vida religiosa nos meios populares. Petrópolis: Editora Vozes, 1985.
O SESI em Santa Catarina. In: Revista Paulista de Indústria. Separata no 26, setembro de 1954.
POLLAK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. Revista de Estudos Históricos. Vol 2, nº 1. Rio de Janeiro, 1989. p. 03-15.
RABELO, Giani. Entre o hábito e o carvão: pedagogias missionárias no sul de Santa Catarina na segunda metade do século XX. 2007.Tese (Doutorado em Educação). Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
RAGO, Margareth. Do Cabaré ao Lar: a utopia da cidade disciplinar, Brasil 1890-1930. 3. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
SEGALEN, Martine. A revolução industrial: do proletário ao burguês. In: (Orgs.) BURGUIÈRE, André et al. História da família: o ocidente: industrialização e urbanização. Volume 4. Lisboa: Terramar, 1999.
SILVA, João Luís Máximo da. Cozinha Modelo: O impacto do gás e da eletricidade na casa paulistana (1870-1930). São Paulo: Editora da USP, 2008.
VATICANO. Carta Encíclica Evangelii Praecones, 2 de junho de 1951.
XAVIER, Elódia. O declínio do patriarcado: a família no imaginário feminino. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, 1998. Recebido em: Agosto/2010 Aprovado em: Novembro/2010
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2010 Tempo e Argumento
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The articles published by the magazine are for free use, destined for educational purposes and not commercial. The copyrights are all granted to the magazine. The articles whose authors are identified represent the expressed opinion of its authors and not the official position of the Tempo e Argumento magazine or of the Postgraduate Program in History of the Universidade do Estado de Santa Catarina.