Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas

Autores

  • Carlos Fico UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180309202017005

Resumo

Como é comum na História do Tempo Presente, há um grande entrelaçamento entre política e pesquisa acadêmica no caso da história da ditadura militar brasileira. Consequentemente, é fundamental que a pesquisa arquivística seja conduzida por formulações teóricas bem assentadas. Este artigo discute o suposto revisionismo da historiografia sobre a ditadura militar brasileira; sustenta que o recrutamento de jovens simpatizantes para a luta armada gerou uma memória traumática; mostra o vício nominalista do debate sobre o caráter civil-militar da ditadura; argumenta que a moldura institucional do estado de exceção ainda estava ativa em 1985 e demonstra que a saída da ditadura foi controlada pelos militares.

 

Palavras-chave: Ditadura Militar. Historiografia. Revisionismo. Memória. Trauma.

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Biografia do Autor

Carlos Fico, UFRJ

Professor Titular de História do Brasil da UFRJ

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Publicado

2017-05-31

Como Citar

FICO, Carlos. Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 20, p. 05–74, 2017. DOI: 10.5965/2175180309202017005. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180309202017005. Acesso em: 22 dez. 2024.