O humano e o desumano: cultura visual, cultura política e as imagens feitas por George Rodger e Henri Cartier-Bresson nos campos de concentração nazistas

Autores

  • Erika Cazzonatto Zerwes MAC-USP

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180308172016006

Resumo

Este artigo busca compreender alguns aspectos da noção de humanismo na fotografia e sua proximidade com a cultura política e a cultura visual do período, a partir das experiências específicas de George Rodger e Henri Cartier-Bresson, dois fotógrafos que viveram em primeira mão e que deram testemunho do horror dos campos de concentração nazistas ao final da Segunda Guerra Mundial. George Rodger fotografou o campo de Bergen-Belsen assim que foi libertado pelas tropas britânicas. Henri Cartier-Bresson esteve com uma equipe de filmagem registrando as massas de deportados recém-libertados dos campos de concentração e extermínio nazista. Essas experiências viriam a ter impactos profundos na biografia e no trabalho de ambos. Nos dois casos, está presente uma noção de humanismo atrelada aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, que se faz ver na fotografia e na representação fotográfica, de significativa consequência para a cultura visual contemporânea.

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Biografia do Autor

Erika Cazzonatto Zerwes, MAC-USP

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Estágio Pós-doutoral no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – USP

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Publicado

2016-04-30

Como Citar

ZERWES, Erika Cazzonatto. O humano e o desumano: cultura visual, cultura política e as imagens feitas por George Rodger e Henri Cartier-Bresson nos campos de concentração nazistas. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 8, n. 17, p. 06–28, 2016. DOI: 10.5965/2175180308172016006. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180308172016006. Acesso em: 22 dez. 2024.