Experiências Bixas-Pretas na Geografia: entre as imagens de controle e as táticas de autodefinição
DOI:
https://doi.org/10.5965/19847246262025e0504Palavras-chave:
corpo-espaço, raça, masculinidade, sexualidade, escrevivênciaResumo
Elaborei este manuscrito no intuito de argumentar e propor travessias criativas para pensarmos as questões de gênero e sexualidades na ciência geográfica, em especial, as masculinidades negras a partir das experiências e identidades aqui nomeadas como Bixas-Pretas. Conceitualmente, amparei a presente pesquisa nas interpretações de geógrafas/os sobre gênero, sexualidade e masculinidade, também nas imagens de controle descritas por Patricia Collins. Referente aos procedimentos metodológicos, este texto foi criado com base em levantamento bibliográfico, registros autobiográficos e análise do discurso. Por fim, sou favorável à adesão das imagens de controle nas pesquisas enraizadas nas Geografias Feministas e das Sexualidades como potenciais conceitos e chaves interpretativas para germinar e fortalecer os estudos sobre masculinidades racializadas dissidentes. Da descoberta: as Bixas-Pretas como corpos e afetos revolucionários.
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