A criação do Lago de Itaipu como território fluvial de práticas e discursos de lazer canônico e desviante
DOI:
https://doi.org/10.5965/19847246242023e0309Palavras-chave:
lazer, dispositivo, territórioResumo
O objetivo desse artigo é analisar como a construção da Usina Binacional de Itaipu produziu práticas e discursos capazes de constituir lazeres desviantes. A limitação do uso do território resultou na utilização do lazer como dispositivo por diferentes agentes. A retirada do local de moradia, a sensação de perda da liberdade de acesso ao rio, a transformação da região fluvial em centro turístico e mercadológico, o desejo de aventurar-se e a satisfação pela transgressão podem ser lidos como fatores associados ao lazer desviante no território fluvial.
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