Colonialidade e extrativismo: existe direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado?
DOI:
https://doi.org/10.5965/19847246242023e0204Palavras-chave:
colonialidade, extrativismo, exploração da naturezaResumo
O objetivo deste artigo é apresentar algumas das contribuições do pensamento descolonial para analisar a relação entre extrativismo e colonialidade. Dessa forma, possibilita compreender algumas das especificidades que aquela categoria assume na modernidade. Assim, o trabalho está dividido em três momentos. Primeiramente, apresentam-se as bases da corrente crítica latino-americana denominada pensamento descolonial e o conceito de colonialidade da natureza. Em seguida, a relação entre a filosofia moderna e a exploração da natureza é analisada. Em terceiro lugar, a questão do mito do desenvolvimento é abordada. Para tanto, o caminho metodológico utilizado é a revisão de literatura.
Downloads
Referências
ALIMONDA, Hector. La colonialidad de la naturaliza: una aproximación a la Ecología Política Latinoamericana. In: ALIMONDA, Hector. La naturaleza colonizada: ecología política y minería en América Latina. Buenos Aires: CLACSO: Ediciones CICCUS, 2011. p. 21-60.
BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, [Brasília], v. 2, p. 89-117. 2013.
BELLO, Enzo. O pensamento descolonial e o modelo de cidadania do novo constitucionalismo latino-americano. RECHTD. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, [São Leopoldo], v. 7, p. 49-61, 2015.
CARVALHO, Rayann Kettuly Massahud de. Colonialidade, decolonialidade e transmodernidade: para um direito situado na periferia. 1. ed. Belo Horizonte: Dialética, 2021a. 216p.
CARVALHO, Rayann Kettuly Massahud de. A utopia decolonial: o projeto transmoderno, pluriversal e o direito à diferença de igualdade. PerCursos, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 130-152, 2021b. DOI: 10.5965/1984724621472020130. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/17980. Acesso em: 28 jan. 2022.
CARVALHO, Rayann Kettuly Massahud de. Direito e pensamento descolonial: aspectos introdutórios. Revista de Direito, [s. l.], v. 12, n. 02, p. 01-30, 2020. DOI: 10.32361/2020120210700. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/10700. Acesso em: 28 jan. 2022.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo. Giro decolonial, teoria crítica y pensamiento heterárquico. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (coords.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre: Universidad Central: Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos: Pontificia Universidad Javeriana: Instituto Pensar, 2007. p. 9-46.
DUSSEL, Enrique. Política de la liberación: crítica creadora. Madrid: Trotta, 2022. v. 3.
DUSSEL, Enrique. Cuando la naturaleza jaquea la orgullosa modernidad. In. PARRA, Aquiles Hervas; SALGADO, Jorge Mantilla. COVID-19 ¿estuvimos listos?: reflexiones académicas ante el Estado, mercado y comunidad. Otalo: Universidad de Otavalo, 2020. p. 215-219.
DUSSEL, Enrique. A Filosofia da Libertação frente aos estudos pós-coloniais, subalternos e a pós-modernidade/The Philosophy of Liberation face the post-modernity and post-colonial and subalterns studies. Revista Direito e Práxis, [s. l.], v. 8, n. 4, p. 3232-3254, dez. 2017. ISSN 2179-8966. Disponível em: http://www.e publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/31230. Acesso em: 16 ago. 2021.
DUSSEL, Enrique. Filosofía del Sur: descolonización y transmodernidad. México: Akal, 2015.
DUSSEL, Enrique. Para um diálogo Inter-filosófico Sul-Sul. Filosofazer: Revista do Instituto Superior de Filosofia Berthier, Passo Fundo, n. 41, p. 11-30, 2012.
DUSSEL, Enrique. Meditações Anti-cartesianas sobre a origem do anti-discurso filosófico da modernidade. In: SANTOS, Boaventura; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Editora Almeida, 2010. p. 283-335.
DUSSEL, Enrique. Política de la liberación: arquitectónica. Madrid: Trotta, 2009. v. 2.
DUSSEL, Enrique. Materiales para una política de la liberación. México-Madrid: Plaza y Valdés, 2007.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americana. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 55-70.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (coord.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2000.
ESCOBAR, Arturo. Mundos y conocimientos de otro modo: el programa de investigación de modernidad/colonialidad latinoamericano. Tabula Rasa, [Bogotá], n. 1, p. 51-86, 2003.
GOMES, David Francisco Lopes; CARVALHO, Rayann Kettuly Massahud. Poderá o direito ser decolonial? / Could the law be decolonial?. Revista Direito e Práxis, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 77-101, mar. 2021. ISSN 2179-8966. Disponível em: https://www.e publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/43745/33029. Acesso em: 27 jun. 2023.
LANDER, Edgardo. La utopía del mercado total y el poder imperial. Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales, [s. l.], v. 8, n. 2, p. 51-79, 2002.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Revista Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu, n. 1, v. 1, p. 12-32, 2017.
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica: retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Argentina: Ediciones del signo, 2010.
MIGNOLO, Walter D. La idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2005.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: PALERMO, Zulma; QUINTERO, Pablo (ed.). Aníbal Quijano: textos de fundación. 1. ed. Buenos Aires: Ediciones del signo, 2014. p. 107-156.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Editora Almeida, 2010. p. 73-118
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y des/colonialidad del poder. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGÍA, 27., 2009, Buenos Aires. Actas [...]. [S. l.]: Alas, 2009. p. 1-15.
QUIJANO, Aníbal. Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina. Estudos avançados, [s. l.], v. 19, p. 9-31, 2005.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Revista Novos Rumos, [s. l.], n. 37, p. 4-28, 2022. DOI: 10.36311/0102-5864.17.v0n37.2192. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/2192. Acesso em: 20 jun. 2022.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of world-systems research, [s. l.], v. 11, n. 2, p. 342-386, 2000.
QUIJANO, Aníbal. El fantasma del desarrollo en América Latina. Rev. Venez. de Econ. y Ciencias Sociales, [s. l.], v. 6, n. 2, p. 73-90, 2000b.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidade. Perú Indígena, Lima, v. 12, n. 29, p. 11-20, 1992.
QUIJANO, Aníbal. Modernidad, identidad y utopía en América Latina. Lima: Ediciones Sociedad y Política, 1988.
QUINTERO, Pablo. Notas sobre la teoría de la colonialidad del poder y la estructuración de la sociedad en América Latina. Papeles de trabajo - Centro de Estudios Interdisciplinarios en Etnolingüística y Antropología Socio-Cultural, [s. l.],n. 19, p. 3-18, 2010.
SVAMPA, Maristella. As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. [s. l.]: Editora Elefante, 2019.
WALSH, Catherine. ¿Son posibles unas ciencias sociales/culturales otras? reflexiones en torno a las epistemologías decoloniales. Nómadas (Col), [s. l.], n. 26, p. 102-113, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 PerCursos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
