Corpo, cidade e lugar: mapeamentos e espaços híbridos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724622492021296Palavras-chave:
mapeamento, ciberespaço, corpo e cidade, cartografia intensiva, oficinaResumo
O uso das redes sociais foi ampliado significativamente em 2020, sendo necessário refletir também sobre a experiência geográfica de deslocamentos na pandemia. Ao incrementar o uso das tecnologias digitais no nosso cotidiano, devido à impossibilidade de usufruir integralmente da cidade, modificamos profundamente as nossas relações físicas, corporais e culturais com a cidade. As sobreposições entre as redes que se formaram na pandemia, com rebatimento no território, e as redes virtuais conformam espaços híbridos. Partindo de dados de uma pesquisa de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo, investiga-se a experiência de mapeamento das redes de cinco mulheres com atuação comunitária no bairro Centro, em Vitória, no Espírito Santo, que simbólica e materialmente constroem uma outra cidade. A premissa é de processo de conhecimento em construção, não necessariamente linear, sobre a relação entre mapeamento extensivo e intensivo. O artigo aborda a relação corpo e cidade, mapeamentos, registros de deslocamentos e análise desses espaços híbridos. Na conclusão, resgatamos a relação mapa extensivo e intensivo, o percurso construído no artigo e reflexões sobre outros caminhos possíveis para o mapeamento.
Downloads
Referências
CARERI, Francesco. Caminhar e parar. São Paulo: Gustavo Gilli, 2017.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento: contribuições do feminismo negro. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019. 400 p.
GIRARDI, Gisele. Mapas desejantes: uma agenda para a Cartografia Geográfica. Pró-Posições, Campinas, v. 20, n. 3, p. 147-157, set./dez. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-73072009000300010&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 12 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73072009000300010
GIRARDI, Gisele. Modos de ler mapas e suas políticas espaciais. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro: Universidade Estadual do Rio de Janeiro, n. 36, 2014. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/view/19960/14300. Acesso em: 09 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2014.19960
GOMES, Paulo César Costa. Conceitos fundamentais da geografia. GEOgraphia, Niterói: Universidade Federal Fluminense, v. 20, n. 44, 2018. Disponível em: file:///C:/Users/Daus/Downloads/27557-95568-1-PB.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.
JACQUES, Paola Berestein. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/7894/3/Elogio_aos_Errantes_RI.pdf. Acesso em: 14 maio 2019. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523208707
KITCHIN, Rob. Towards geographies of cyberspace: progres in human geography. [S.l.: s.n.], 1998. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/248134367_Towards_Geographies_of_Cyberspace. Acesso em: 25 de out. 2020.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1999. Disponível em: https://mundonativodigital.files.wordpress.com/2016/03/cibercultura-pierre-Lévy.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.
MASSEY, Doreen. Filosofia e política da espacialidade: algumas considerações. GEOgraphia, Niterói, v. 6, n. 12, p. 07-23, 2004. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2004.612.a13477
MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
MIRANDA, Clara Luiza; ALMEIDA, Lutero Proscholdt; MARTINS, Lucas. As ocupações no centro de Vitória, ES: moradia ou ruína? Salvador: ENANPARQ, 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/40600356/AS_OCUPA%C3%87%C3%95ES_NO_CENTRO_DE_VIT%C3%93RIA_ES_MORADIA_OU_RU%C3%8DNA. Acesso em: 12 out. 2020.
MONTANER, Josep Maria; MUXÍ, Zaida. Arquitetura e política: ensaios para mundos alternativos. São Paulo: Gustavo Gilli, 2014.
VITÓRIA. Prefeitura Municipal. Portal do observatório de indicadores da cidade de Vitória. Vitória: [A prefeitura], 2020. Disponível em: https://observavix.vitoria.es.gov.br/tema/38. Acesso em: 02 jan. 2021.
PREVE, Ana Maria Hoepers. Geografias, imagens e educação: experiências. Entre-Lugar, Dourados, ano 4, n. 7, p. 49-66, 2013. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/2673. Acesso em: 01 jan. 2021.
PREVE, Ana Maria Hoepers; HOEPERS, Ana Maria. Mapas, prisão e fugas: cartografias intensivas em educação. 347 f. 2010. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/251335. Acesso em: 23 fev. 2021.
RENA, Natacha; MAIA, Marcelo; SÁ, Ana Isabel de. Urbanismo tático e a produção do comum na metrópole biopolítica. Belo Horizonte: Fluxos, 2018. Disponível em: http://seminariourbanismobiopolitico.indisciplinar.com/wp-content/uploads/2018/06/06-01_Anais_Seminario-UB_FINAL_2-1.pdf. Acesso em: 15 out. 2020.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental, transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina: Editora da UFRGS, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 PerCursos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.