“Puta não tem protocolo!”: Reflexões sobre resistências das prostitutas de Belo Horizonte às intervenções urbanas

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DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724619402018160

Resumo

Este texto apresenta reflexões sobre as estratégias de resistência do movimento de prostitutas de Belo Horizonte na luta pelo direito à cidade. Propomos colocar em questão as ferramentas metodológicas e teóricas de modo a tornar visíveis as resistências que não se constroem somente nos espaços institucionalizados de participação cidadã nas políticas de planejamento urbano, mas se constroem de modo inventivo e disperso na cidade. Por meio da inspiração etnográfica, analisamos as estratégias de resistências realizadas pela Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), relacionadas ao contexto socioespacial diante das intervenções do planejamento urbano nos territórios de prostituição entre 2011 e 2018.

 

Palavras-chave: Prostituição. Cidades. Sociologia Urbana. Resistência. Putafeminismo.

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Biografia do Autor

Karina Dias Gea, Universidade Federal de Minas Gerais (PPG-Psi/UFMG).

Psicóloga pela UFMG. Mestranda no programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Brasil.

Lisandra Espíndula Moreira, Docente na Universidade Federal de Minas Gerais

Psicóloga pela UFRGS e Doutora em Psicologia pela UFSC. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFMG.

Letícia Cardoso Barreto, Docente na Universidade Federal de Minas Gerais

Psicóloga pela UFMG. Doutora em Ciências Humanas pela UFSC e pós-doutoranda em Psicologia na UFMG. Professora substituta do Departamento de Psicologia da UFMG.

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Publicado

2018-10-26

Como Citar

GEA, Karina Dias; MOREIRA, Lisandra Espíndula; BARRETO, Letícia Cardoso. “Puta não tem protocolo!”: Reflexões sobre resistências das prostitutas de Belo Horizonte às intervenções urbanas. PerCursos, Florianópolis, v. 19, n. 40, p. 160–185, 2018. DOI: 10.5965/1984724619402018160. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724619402018160. Acesso em: 26 dez. 2024.