A potência do precário: restos curriculares em Leona Assassina Vingativa
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724614272013304Resumo
Leona Assassina Vingativa, série que se tornou webhit, engendra-se como narrativa menor e dispara questões curriculares por outros modos de produção de subjetividades. Suas composições se valem do procedimento da bricolagem, que trata de inventar, a partir das formações culturais em circulação, uma arte produzida pelos sujeitos ordinários ao manipular improvisações entre tecnologias disponíveis e saberes dominantes, arranjando outros possíveis. Há uma potência do precário em Leona que consiste em equipar-se com poucos recursos para deturpar os clichês imagéticos. No ato de brincar, desenvolve um currículo menor como modo de pensar a condição do sujeito infante pela sua própria transformação. Ela brinca com nossas instituições e com nossas máquinas informáticas, produzindo contrassensos. Leona fabrica, por meio da paródia performática, um corpo imagético que consiste no entre-lugar de problematização dos espaços-tempos estabelecidos. Por fim, traçam-se linhas de uma subjetividade bicha que Leona ajuda a cortar e compor pelas tramas das tecnologias de controle combinadas às tecnologias do eu.Downloads
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Publicado
2014-02-28
Como Citar
RODRIGUES, Alexsandro; FERREIRA, Sérgio Rodrigo da Silva; ZAMBONI, Jésio. A potência do precário: restos curriculares em Leona Assassina Vingativa. PerCursos, Florianópolis, v. 14, n. 27, p. 304–323, 2014. DOI: 10.5965/1984724614272013304. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724614272013304. Acesso em: 27 dez. 2024.
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