Os tipos de (estátua) retrato de Augusto

Autores

  • Mayara Amaral Fernandes EFLCH/UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234607132015065

Palavras-chave:

retrato , Augusto , arte romana , arte e contexo

Resumo

 

O presente trabalho aborda o retrato na época de Augusto, o mais importante dentre todos os imperadores romanos, além de ter tido o maior tempo de governo. Ao assumir o poder, Augusto teve a chance de começar algo novo, adotando uma linguagem pictórica conscientemente pensada para assegurar o seu governo e como um modo para mudar as ideias preconcebidas da população. Isto posto, toda a produção de arte era um testemunho do poder e da autoridade do imperador.

Os tipos de retrato são abordados com base na obra de Dietrich Boschung (1993). Para tal, parte-se da relevância que este tipo de representação tridimensional possuía dentro da sociedade romana, tanto para a classe senatorial quanto para a plebe, chegando à representação imperial de Augusto. Diante das inúmeras abordagens praticadas atualmente nos estudos referentes à História da Arte Romana Antiga, optou-se por aquela denominada “arte e contexto”, que coloca seu foco na produção, funcionamento e recepção das obras artísticas. Para tal, são utilizados autores como Peter Stewart (2008) que aborda como os objetos artísticos eram produzidos, de que modo funcionavam e de que maneira eram recebidos, tendo como preocupação central o estudo de uma História Social da Arte Romana; e Paul Zanker (1988 e 2012), que considera que as artes visuais são, sobretudo, uma maneira de diálogo delineada pelos valores e realidades da sociedade. Contudo, as questões formais e estéticas não se tornaram obsoletas, o fato é que as respostas para elas estão com o foco no contexto histórico e nas formas adaptadas pelas mensagens das imagens (Zanker, 2012). Desta maneira, a arte passa a ser considerada como um meio de comunicação social e não mais como algo independente.

 

 

 

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Publicado

2016-10-10

Como Citar

FERNANDES, Mayara Amaral. Os tipos de (estátua) retrato de Augusto. Palíndromo, Florianópolis, v. 8, n. 16, p. 065–079, 2016. DOI: 10.5965/2175234607132015065. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/7933. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

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Artigos Seção aberta