Re-Construindo os Efeitos de Sentido da Nota de Mil Cruzeiros: a Cédula do Barão Também se Lê

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234605102013158

Palavras-chave:

Barão , leitura de imagens, design de cédulas , Aloísio Magalhães, história do design

Resumo

O objetivo deste trabalho é realizar a leitura de imagem de uma cédula de mil cruzeiros, lançada em 1977, idealizada por Aloísio Magalhães e que tornou-se referência cultural no Brasil. O artigo utiliza, como base, a proposta de Sandra Ramalho e Oliveira, em seu artigo “Imagem também se lê” (2006) para a leitura de imagens, iniciando pelo escaneamento visual, seguido da desconstrução e elaboração de esquemas visuais; da redefinição dos elementos constitutivos; dos procedimentos relacionais entre os elementos; da reconstrução dos efeitos de sentido; procedendo ao trânsito incansável entre elementos, procedimentos, bloco de elementos, todo e partes, esquema visual e imagem; e, por fim, apresentando os dados de identificação da imagem. Além disso, faz uso de outras referências bibliográficas, não apenas relacionadas a leitura de imagem, mas também ao design visual e sua história no Brasil com o intuito de contextualizar a obra e seu autor.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Airton Jordani Jardim Filho, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Design - Centro de Artes, da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEART/UDESC). Coordenador de Design e Programação Visual da Diretoria-Geral de Comunicação - Gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pós-graduando em nível de especialização em UX Design, também na UFSC. Experiência na área de Artes Visuais e Desenho Industrial, com ênfase em Programação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: Método de Projeto, Semiótica, História do Design Brasileiro, UX Design, Design, Arte-Educação e Gravura.

Referências

CHILVENS, I. Dicionário Oxford de Arte. 2a. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. DENIS, R. C. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

FUNARTE. Cartemas: A Fotografia como Suporte de Criação. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Arte/Núcleo de Fotografia. 1982.

MAGALHÃES, A. O Que o Desenho Industrial Pode Fazer pelo País? In: Arcos: Design, Cultura Material e Visualidade, Rio de Janeiro: ESDI, 1998, v. I, n. único, p. 8- 13.

_________. E Triunfo? A Questão dos Bens Culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Roberto Marinho, 1997.

MELO, J. L.. Lembrança do amigo. In: MAGALHÃES, A.. E Triunfo? A Questão dos Bens Culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Roberto Marinho, 1997.

RACHAÇA, C. A.; BARBOSA, G. Dicionário de Comunicação. Com a colaboração de Muniz Sodré. Rio de Janeiro: Ed. Codecri, 1978.

RAMALHO E OLIVEIRA, S. R.. Imagem também se lê. São Paulo: Edições Rosari, 2005.

_________. Imagem também se lê. In: Silvia Zanatta Da Ros; Kátia Maheirie; Andréa Vieira Zanella. (Org.). Relações estéticas, atividade criadora e imaginação: sujeitos e (em) experiência. 1ed. Florianópolis: NUP/CED/UFSC, 2006, v. 11, p. 209-220.

TABORDA, Felipe; LEITE, João de Souza. A Herança do Olhar: o Design de Aloísio Magalhães. Rio de Janeiro: Artviva/SENAC. 2003.

Downloads

Publicado

2014-01-29

Como Citar

JARDIM FILHO, Airton Jordani. Re-Construindo os Efeitos de Sentido da Nota de Mil Cruzeiros: a Cédula do Barão Também se Lê. Palíndromo, Florianópolis, v. 5, n. 10, 2014. DOI: 10.5965/2175234605102013158. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/4233. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção temática