Sem fim...finalidades da arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234613302021217

Palavras-chave:

História da arte, Alegoria, Instalação, Ideia artística, Fim

Resumo

Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como vetor contemporâneo da significação. Consciente da sobrevivência das categorias tradicionais, intentamos entender o jogo metamórfico das permanências, apostando na força que a arte sempre teve de cruzar o passado e o presente. Contra o dogma que faz do novo o motor da arte, afirmamos que suas finalidades rompem raramente com motivações originárias já presentes, por exemplo, na teoria antiga da arte: “fins” diversos e transtemporais como a manifestação de uma ideia, o devir-vivo da imagem, a glorificação do artista, até o desejo de seu próprio “fim”! Ao mesmo tempo histórico e teórico, o jogo com o “fim” é uma dialética paradoxal de morte e transfiguração. Esses conceitos desafiadores funcionam como tensores produtivos: Alberti, Vasari, De Chirico, Maliévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Muniz, são algumas das referências que ritmaram trinta anos de pesquisa.

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Biografia do Autor

Stéphane Huchet, UFMG

Professor titular na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisador do CNPq. Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte. http://lattes.cnpq.br/940024500828809

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Publicado

2021-05-01

Como Citar

HUCHET, Stéphane. Sem fim...finalidades da arte. Palíndromo, Florianópolis, v. 13, n. 30, p. 217–232, 2021. DOI: 10.5965/2175234613302021217. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/20121. Acesso em: 5 nov. 2024.