Homo Fragilis: Lygia Clark e as confissões heterotanatográficas
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234610212018053Palavras-chave:
Lygia Clark, arte contemporânea, heterotanatografiaResumo
Esse artigo propõe realizar uma reflexão acerca da Estruturação do Self, criada por Lygia Clark a partir do que Juliano Garcia Pessanha denomina como heterotanatografia, uma fala confessional na qual pequenas e grandes mortes são impressas no registro das narrativas. Parece haver um longo legado transmitido por Lygia Clark ao antecipar obras de artistas contemporâneas como Ana Teixeira, Beth Moysés e Isabela Sielski que tematizam a memória e as confissões heterotanatográficas na década de noventa.
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