Paisagens descritivas: O registro de lugares possíveis na obra de Frans Post (1612-1680)

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234610212018199

Palavras-chave:

Frans Post, paisagem descritiva, registro, lugares possíveis

Resumo

O presente artigo analisa três obras do artista holandês Frans Post (1612-1680), integrante da missão científica trazida pelo Conde Maurício de Nassau ao Brasil no século XVII. As obras – designadas O Rio São Francisco (1638), Forte Maurício no Rio São Francisco (1647) e Cachoeira de Paulo Afonso (1647) – são abordadas, simultaneamente, sob perspectiva científica e como representações pictóricas. Desenvolve-se a noção lugares possíveis, conforme proposta por Svetlana Alpers (1987), para a compreensão das imagens criadas por Post in loco em situação de artista viajante e, posteriormente, das representações criadas a partir do repertório de formas, constituído ao longo de sua estadia no Brasil. Pretende-se, desse modo, alargar o entendimento sobre a obra daquele artista, conservando seu duplo estatuto, a saber, como registros visuais descritivos e como imagens construídas entre realidade e artifício.

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Biografia do Autor

Daiana Schröpel, Federal University of Rio Grande do Sul

Artista visual e pesquisadora. É doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAV/UFRGS – Brasil), com ênfase em Poéticas Visuais. Possui os graus de Mestra (PPGAV/UFRGS, 2016) e de Bacharela em Artes Visuais (2013) pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Investiga transversalidades entre artes visuais, ciência e ficção, seus veículos e desdobramentos na contemporaneidade. 

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Publicado

2018-07-31

Como Citar

SCHRÖPEL, Daiana. Paisagens descritivas: O registro de lugares possíveis na obra de Frans Post (1612-1680). Palíndromo, Florianópolis, v. 10, n. 21, p. 199–216, 2018. DOI: 10.5965/2175234610212018199. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/11879. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção aberta