"Nordeste é uma ficção. Nordeste nunca houve": o migrante nordestino e a experiência da diáspora nas canções de Belchior
DOI:
https://doi.org/10.5965/2525530408022023e0102Palavras-chave:
Belchior, Nordeste, história & músicaResumo
O objetivo desse artigo é explorar a narrativa do migrante nordestino nas canções de Antônio Carlos Belchior e como a perspectiva diaspórica da trajetória do artista expressa-se de maneira sensível na sua forma de criar e representar o mundo enquanto sujeito migrante. Para isso, serão analisadas as canções Passeio (1974), Fotografia 3x4 (1976) e Conheço o Meu Lugar (1979), a partir de uma apreensão empírica da canção (TATIT, 2003) e de uma interpretação balizada na perspectiva de uma antropologia literária (ISER, 2013).
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