Anatomias de orquestra: antigas histórias e novas racionalidades na reconstrução da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530409012024e0106

Palabras clave:

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, racionalidade vocacional, conflitos profissionais, excelência artística

Resumen

Este artículo tiene como objetivo estudiar el proceso de revalorización artística de los músicos de la Orquesta Sinfónica del Estado de São Paulo durante el período de su reestructuración. Para ello, movilizaremos la noción de racionalidad vocacional articulando el análisis de las trayectorias de individuos e instituciones que crean y promueven nuevos criterios de evaluación de los músicos de orquesta. A través del análisis de la colección de la orquesta y de entrevistas semiestructuradas, mostraremos la formación de una nueva anatomía orquestal tras las audiciones de reevaluación, transformando la Osesp en una orquesta más femenina, juvenil e internacional. Sin embargo, en medio de esta transformación, han surgido conflictos y tensiones sobre todo entre los «viejos» y los «nuevos» músicos de la orquesta, que se adhieren a valores profesionales diferentes: para los primeros, la lealtad entre la institución y sus empleados, y para los segundos, la competencia y la excelencia en su trabajo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Júlia Donley, Université Sorbonne Nouvelle

Estudiante de doctorado en sociología en la Université Sorbonne Nouvelle – Centre de Recherches et de Documentation sur les Amériques (CREDA – UMR 7227). Maestría en Música y Ciencias Sociales por la École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS).

Citas

BURGI, N. Cibler l’âge avancé au nom du court terme : la flexibilisation du statut de fonctionnaire. Mouvements, v. 59, n. 3, p. 75–82, 2009.

DIAS, A. Estação Júlio Prestes será sede da Orquestra Sinfônica. Diário do Comércio, 12 mar. 1997.

DUARTE, R. Bravo! Bravíssimo!!! A primeira turnê internacional para os Estados Unidos consagra a OSESP como uma das melhores orquestras do mundo. Revista Cultural, v. III, n. 40, p. 8–11, nov. 2002.

FRANÇOIS, P. Production, convention et pouvoir : la construction du son des orchestres de musique ancienne / Production, convention and power: Constructing the sound of orchestras. Sociologie du Travail, v. 44, n. 1, p. 3–19, 2002.

FREIDSON, E. Les professions artistiques comme défi à l’analyse sociologique. Revue française de sociologie, v. 27, n. 3, p. 431–443, 1986.

GALL, N. Renasce uma orquestra como ícone cívico. Sinfonia de São Paulo. Braudel Papers, Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. n. 27, p. 16, 2000.

GOLDIN, C.; ROUSE, C. Orchestrating Impartiality: the impact of “blind” auditions on female musicians. National Bureau or Economic Research, Nber Working Paper Series. p. 46, jan. 1997.

GUIMARÃES, N. A. Flexibilizando o flexível. Mercado de intermediação e procura de trabalho em São Paulo. Em: Trabalho flexível, empregos precários? Uma comparação Brasil, França, Japão. São Paulo: EdUsp, 2009.

HEINICH, N. L’Élite Artiste. Excellence et singularité en régime démocratique. Paris: Éditions Gallimard, 2005.

LAILLIER, J. La dynamique de la vocation: les évolutions de la rationalisation de l’engagement au travail des danseurs de ballet / Vocation in process. Changes in the vocational commitment rationalization in ballet dancers. Sociologie du Travail, v. 53, n. 4, p. 493–514, 2011.

LEHMANN, B. L’orchestre dans tous ses éclats: Ethnographie des formations symphoniques. Paris: La Découverte, 2005.

MENGER, P.-M. De la division du travail musical. Sociologie du Travail, v. 25, n. 4, p. 475–488, 1983.

MENGER, P.-M. Le travail créateur. S’accomplir dans l’incertain. Paris: Gallimard -Seuil, 2009.

MINCZUK, A. Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo: Uma visão de sua história e concepção. Dissertação (Mestrado em música)—São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2005.

MINCZUK, A. O contexto histórico, político e econômico de orquestras sinfônicas do Brasil. Tese (Doutorado em música)—São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2014.

MOULIN, R. La genèse de la rareté artistique. Ethnologie française, v. 8, n. 2/3, p. 241–258, 1978.

NÁPOLI, G. A. A atividade sinfônica em belo horizonte: entre esperanças e lutas. Tese (Doutorado em música)—Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, 2016.

NESCHLING, J. Música mundana. São Paulo: Rocco, 2009.

NESTROVSKI, A. Sinfônica é a melhor do país hoje. Folha de São Paulo, 8 jul. 1999.

PERPÉTUO, I. F. Sinfônica não consegue preencher vagas. Folha de São Paulo, 9 ago. 1997.

RAVET, H. Musiciennes: enquête sur les femmes et la musique. Paris: Éd. Autrement, 2011.

RAVET, H. et al. Écouter sans voir : l’impact du paravent sur le recrutement des musicien-ne-s des orchestres de Paris et d’île-de-France. France: OFCE-PRESAGE Sciences Po, jan. 2015. Disponível em: <https://www.ofce.sciences-po.fr/pdf-articles/actu/Rapport-ARDIS.pdf>.

RAVET, H.; COULANGEON, P. La division sexuelle du travail chez les musiciens français / The sexual division of labor among French musicians. Sociologie du Travail, v. 45, n. 3, p. 361–384, 2003.

RENNES, J. Déplier la catégorie d’âge. Âge civil, étape de la vie et vieillissement corporel dans les préjudices liés à l’« âge ». Revue française de sociologie, Presses de Sciences Po. v. 60, n. 2, p. 257 à 284, 2019.

ROLFSEN PETRILLI SEGNINI, L. Accords dissonants : rapports salariaux et rapports sociaux de sexe dans des orchestres: Cahiers du Genre, v. n° 40, n. 1, p. 137–161, 2006.

TEPERMAN, R. I. Concerto e desconcerto: um estudo antropológico sobre a Osesp na inauguração da Sala São Paulo. Tese (Doutorado em música)—São Paulo: Universidade de São Paulo, 2016.

VERDALLE, L. DE. Les fusions théâtrales dans les nouveaux Länder : héritage culturel, fardeau financier. Travail et emploi, n. 108, p. 33–43, 2006.

Publicado

2024-11-14

Cómo citar

DONLEY, Júlia. Anatomias de orquestra: antigas histórias e novas racionalidades na reconstrução da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Orfeu, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. e0106, 2024. DOI: 10.5965/2525530409012024e0106. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/25685. Acesso em: 21 nov. 2024.