El arreglo dentro del arreglo: el arreglo como collage. Tres casos de Egberto Gismonti para una Orquestra Típica Brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530408022023e0204

Palabras clave:

arranjo, Egberto Gismonti, música instrumental, orquestra típica, colagem musical

Resumen

Este trabajo se ubica en el campo de los procesos creativos con miras a investigar los involucrados en la elaboración de los arreglos de “Maracatú”, “Palhaço” y “Água e Vinho” realizados por el autor del artículo a partir de temas compuestos por Egberto Gismonti y la discusión de su entorno. Metodología: a partir del análisis de las obras originales y la descripción de los arreglos elaborados, se puede observar que en sus secciones se realizó algún tipo de collage y, en ese sentido, se hace una comparación entre estos procesos y los mencionados en algunos obras de Heitor Villa-Lobos del profesor de composición jubilado de la USP Willy Corrêa de Oliveira (1938). Complementando la metodología, se señalaron algunas interpretaciones a partir de elementos extramusicales y aspectos de las musicalidades encontradas en las manifestaciones brasileñassegún los géneros - "maracatú", "guarânia", canción y choro - de las composiciones. Así, como resultado, a partir de una discusión sobre el procedimiento rapsódico en el arreglo de la música popular, se apunta la posibilidad de una concepción metalingüística del arreglo como collage, o arreglo dentro del arreglo. En conclusión, se termina por conceptualizar dicho procedimiento dentro de una posible perspectiva de la posmodernidad en la música.

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Biografía del autor/a

Paulo Tiné, Universidade Estadual de Campinas

Livre Docente do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) desde 2012 na área de Música Popular com especialização em Harmonia e Arranjo.

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Publicado

2023-06-23

Cómo citar

TINÉ, Paulo. El arreglo dentro del arreglo: el arreglo como collage. Tres casos de Egberto Gismonti para una Orquestra Típica Brasileña. Orfeu, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. e0204, 2023. DOI: 10.5965/2525530408022023e0204. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/23098. Acesso em: 17 jul. 2024.