“O quanto é preciosa ao Compositor a Instrução Literária”: o projeto criativo em Arte explicada do contraponto de André da Silva Gomes (1752-1844)
DOI:
https://doi.org/10.5965/2525530405032020146Palabras clave:
Teoria TópicaMusical, André da Silva Gomes, Contraponto, Composição, Teoria e História da Música no BrasilResumen
A crescente produção de trabalhos acadêmicos, inclusive no Brasil, inspirados na teoria das schematae de Gjerdingen, em paralelo com a discussão no âmbito da teoria das tópicas musicais, a partir das ideias de Ratner, vem estimulando a busca de significados resultantes da interação entre aspectos sintáticos e semânticos da obra musical, especialmente aquela desenvolvida entre os séculos XVIII e XIX. Tais trabalhos, reunidos a partir da junção da musicologia com vários outros campos de estudo, na música ou fora dela, reacendem o debate sobre o uso da Retórica e da Poética como orientação dos projetos composicionais dos autores daquele período. Neste sentido, o presente artigo discute as estratégias criativas de André da Silva Gomes (1752-1844) à luz da sua Arte explicada do Contraponto.
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