The various sonorities of the Brazilian rock band “O Terço”: discussions on the musical identities in the 1970’s
DOI:
https://doi.org/10.5965/2525530401012016109Keywords:
sonority, identity, Brazilian rockAbstract
This paper shows an analytical proposal of the sonorities built by the rock Brazilian band “O Terço”, during the 70’s. It is shown that the group, in question, did not bring the fixed idea of music, or rather, of Brazilian rock. With a diversity of influences from the rock style to several sonorities already considered part of the Brazilian music, “O Terço’s” music brought their country and urban interpretation, tradition and modernity, praise to rock and criticism towards the Brazilian civil-military dictatorship scene. Such ideas will be analyzed through some songs selected for this study. To this end, it is proposed to conjugate the methodological tools from the authors Bruce Baugh (1994), Marcos Napolitano (2002), Felipe Trotta (2008) and Paul Friedlander (2012), showing how the musical elements establish a dynamic game with their historical time. It has also been discussed some theories and identity issues through Fredrik Barth (1998), Stuart Hall (1998) and Miguel Alberto Bartolomé (2006). With these, it is pointed that the identity is always built within the context, therefore, it is relational.Downloads
References
ALVES, Luciano (org.). O melhor de Flávio Venturini. SP: Irmãos Vitale. s/d.
BARTH, Fredrik. “Grupos étnicos e suas fronteiras”. POUTGNAT, Philippe; STREIFF-Fenart, Jocelyne. Teorias da etnicidade. SP: Editora da UNESP, 1998.
BARTOLOMÉ, Miguel Alberto. “As etnogêneses: velhos atores e novos papéis no cenário cultural e político”. Mana. 12(1), 2006, p.39-68.
BAUGH, Bruce. “Prolegômenos a uma estética do rock”. Novos Estudos. São Paulo, CEBRAP, n. 38, p.15-23, 1994.
BRUBAKER, Roger. “Au-delá de l’identité”. In: Actes de la Recherche em sciences sociales. 2001. vol. 139, n.1, p.66-85.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
FRIEDLANDER, Paul. Rock and roll: uma história social. 7. Ed. RJ: Record, 2012.
GAÚNA, Regiane Sanches. Duprat e a tropicália. In: Anais do V Congresso da Seção Latino-Americana da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular, IASPM-LA, Rio de Janeiro, 2004, p.1-11. Disponível em <http://www.iaspmal.net/wp-content/uploads/ 2011/12/RegianeGauna.pdf>. Acesso em 05 abr.2010.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. RJ: DP&A, 1998.
Jornal de música e som. “O Terço: o início da euforia”. RJ: Editora Vozes, 1975, p.8-9.
MAGRÃO, Sérgio. Entrevista ao Museu do Clube da Esquina. Disponível em <http://www.museuclubedaesquina.org.br/museu/depoimentos/sergio-magrao/>. Acesso em 04 mar.2015.
MARCONDE, Marcos A. “Sá e Guarabira”. In: Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular, 1998, p. 701.
MED, Bohumil. Teoria da música. 4.ed. Brasília: Music Méd. 1996.
MELLO, Zuza Homem de. A era dos festivais: uma parábola. SP: Ed. 34, 2003. (Coleção Todos os Cantos).
MOLINO, Jean. “Facto musical e semiologia da música”. In: SEIXO, Maria Alzira (Org.). Semiologia da Música. Lisboa: Veja, 1975, p.109-164.
NAPOLITANO, Marcos. História e Música: história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
O TERÇO. Tributo ao sorriso – V Festival Internacional da Canção Popular. Philips, Compacto, 1970.
O TERÇO. O Têrço. Forma, Compacto, 1971.
O TERÇO. Terço. Continental, LP, 1973.
O TERÇO.Criaturas da Noite. Underground/Copacabana, LP, 1975.
O TERÇO. Casa Encantada. Underground/Copacabana, LP, 1976.
O TERÇO. Mudança de Tempo. Underground/Copacabana, LP, 1978.
PEREIRA, Carlos Alberto Messeder. O que é contracultura. Coleção Primeiros Passos. 8. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.
Revista Bizz. Especial Ídolos do Rock: a história do rock no Brasil, Anos 70: as ovelhas negras. Editora Azul, 1º cad., s/d, p. 12.
Revista Música. “O som funky e urbano do novo Terço”. Nov. 1977, p. 6.
Revista POP. “Nosso rock não tem fronteiras”. Editora Abril, set. 1975, p. 63.
RISÉRIO, Antônio (org.). Anos 70: trajetórias. SP: Iluminuras – Itaú Cultural, 2005.
ROSA, Pablo Ornelas. Rock underground: uma etnografia do rock alternativo. SP: Radical Livros, 2007.
SANTOS, Lincoln Meireles dos. O teclado eletrônico como um instrumento orquestral: análise e demonstração da peça Sir Lancelot and The Black Knight de Rick Wakeman. Dissertação (Mestrado), Música, Universidade Federal de Minas Gerias, Escola de Música, Belo Horizonte, 2008.
TAGG, Philip. Musicology and semiotics of popular music. Revista Semiotica nº 66-1/3, p.279-298, 1987. Disponível em <http://tagg.org/articles/xpdfs/semiota.pdf>. Acesso em 08 nov.2015.
TROTTA, Felipe. “Gêneros musicais e sonoridade: construindo uma ferramenta de análise”. Ícone, Universidade Federal de Pernambuco, v. 10, n.2, p.1-12, 2008.
VENTURINI, Flávio. Entrevista ao Museu do Clube da Esquina. Disponível em: http://www.museuclubedaesquina.org.br/museu/depoimentos/flavio-venturini /. Acesso em 04 mar.2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2016 Orfeu
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who submit their manuscripts to be published in this journal agree to the following terms:
1. Authors retain the copyright and grant to the journal the right of first publication, whilst simultaneously permitting their work to be licensed under the Creative Commons License Attribution, which allows the sharing of work with recognition of the authorship and initial publication in this journal.
2. Contributions in this journal are open access; this means they are based in free use, and non-commercial applications.