Teatro de improviso e teatro de formas animadas: uma perspectiva integrativa

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.5965/2595034701242021240

Mots-clés :

animants, improvisação, máscaras, sistema impro, teatro de improviso

Résumé

A partir do estudo de caso do coletivo de teatro de improviso Baby Pedra e o Alicate, a investigação tem por objetivo analisar como os processos criativos de atores-improvisadores podem ser dinamizados e sobrevalorizados por meio da disciplina da máscara e, principalmente, do teatro de formas animadas. O texto busca aportar considerações relevantes para improvisadores e para artistas manipuladores, concluindo que, enquanto a improvisação “no calor da ação” pode ser uma perspectiva eficaz para dinamizar o trabalho atoral no teatro de formas animadas, também a inserção de animants na cena improvisada demonstra ter um potencial de efetividade para elevar o teatro de improviso para um patamar de excelência.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

José Luis Felicio Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Zeca Carvalho é ator, improvisador, diretor, Bacharel em Artes Cênicas (UNIRIO) e em Administração (UFRJ), Mestre e Doutor em Administração (PUC-Rio), e Professor Associado IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No período 2018-2019, cumpriu investigação em nível de Pós-Doutoramento no Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CET/UL). Em 2017, foi o diretor artístico do primeiro Festival Universitário de Teatro de Improviso do Brasil e, desde 2020, coordena na UFRJ o projeto de extensão Universidade Impro. Em 2019, publicou pela editora 5Livros, do Porto, em Portugal, a obra O Corpo no Teatro de Improviso – uma análise intercultural. 

Références

ACHATKIN, Vera Cecilia. O teatro-esporte de Keith Johnstone: o ator, a criação e o público. São Paulo, 2010. Tese (Doutorado em Teoria e Prática do Teatro) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

ADAM, Marthe. Por que ensinar a encenação de marionetes? Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, v. 2, n. 21, p. 104-115, 2019. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/moin/article/view/1059652595034702212019104/pdf. Acesso em: 10 nov. 2020.

ARNETT, Bill. The complete improviser: concepts, techniques and exercises for long form improvisation. Chicago: Bookbaby. 2016.

ASTLES, Cariad. Puppetry training for contemporary live theatre. Theatre, Dance and Performance Training, v.1, n. 1, p. 22-35. 2010.

BAUER, Martin W. A análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. (Eds.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002 p. 189-217.

BELTRAME, Valmor. O trabalho do ator-bonequeiro. Revista Nupeart, v. 2, n. 2, p. 33-52, 2003.

CARVALHO, Zeca. O Corpo no Teatro de Improviso – uma análise intercultural. Porto: 5Livros, 2019.

CASTRO, Kely de. Aspectos do processo de criação atoral no teatro de formas animadas. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Jaraguá do Sul, ano. 6, v. 7, p. 110-124, 2010.

COHEN, Matthew. Puppets, puppeteers, and puppet spectators: a response to the Volkenburg Puppetry Symposium. Contemporary Theatre Review, v. 27, n. 2, p. 275-280, 2017.

COSTA, Felisberto Sabino da. A máscara e a formação do ator. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Jaraguá do Sul, ano. 1, v. 01, p. 025-051, 2005.

DUDECK, Theresa Robbins. Keith Johnstone: a critical biography. London: Bloomsbury Methuen Drama, 2013.

ERICKSON, Jon. The body as the object of modern performance. Journal of Dramatic Theory and Criticism, v. 5, n. 1, p. 231-246, 1990.

FARLEY, Ned. Improvisation as a meta-counseling skill. Journal of Creativity in Mental Health, v. 12, n. 1, p. 115-128, 2017.

GASKELL, George. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. (Eds.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002,. p. 64-89.

GIL, José. Caos e ritmo. Lisboa: Relógio D’Água, 2018.

GOLDBERG, Roselee. Performance: live art, 1909 to the present. New York: Harry N. Abrams, Inc., Publishers, 1979.

HAWKINS, Janice. The practical utility and suitability of email interviews in qualitative research. The Qualitative Report, v. 23, n. 2, p. 493-501, 2018.

HÉRCULES, Thais Carvalho. Jogando no Quintal: a (re)invenção na relação entre palhaço e impro. São Paulo, 2011. Dissertação (Mestrado em Artes) - Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

HINES, Will. How to be the greatest improviser on earth. New York: Pretty Great Publishing, 2016.

HUIZINGA, Jonah. Nature and significance of play as a cultural phenomenon. In: AUSLANDER, Philip (Ed.). Performance: critical concepts in literary and cultural studies. v. 1. London / New York: Routledge, 2003, p. 36-56.

JOHNSTONE, Keith. Impro – la improvisación y el teatro. Santiago: Cuatro Vientos, 1990.

JOHNSTONE, Keith. Impro for storytellers: theatresports and the art of making things happen. London: Faber and Faber, 1999.

LAVILLE, Christian.; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

MAGALHÃES, Marcos. Em busca da espontaneidade perdida. Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, ano 4, n. 5, p. 91-103, 2008.

MUNIZ, Mariana. Improvisação como espetáculo: processo de criação e metodologias de treinamento do ator-improvisador. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

PARENTE, José. O papel do ator no teatro de animação. Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas. Jaraguá do Sul, ano 1, v.1, p. 105-118, 2005.

SANTOS, Fernando Augusto Gonçalves. Mamulengo: o teatro de bonecos popular no Brasil. Móin-Móin – Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Jaraguá do Sul, ano 2, v. 3, p. 16-35, 2007.

SIMÕES, Chico. Mamulengueiro é ator? Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Jaraguá do Sul, ano 1, v. 1, p. 119-146, 2005.

TILLIS, Steve. The art of puppetry in the age of media production. In: AUSLANDER, Philip (Ed.). Performance: critical concepts in literary and cultural studies. v.4. London / New York: Routledge. 2003, p. 365-380.

WASZKIEL, Halina. Teatro de formas animadas. Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, v. 2, n. 21, p. 208-221, 2019. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/moin/article/view/1059652595034702212019208. Acesso em: 6 nov. 2020.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Téléchargements

Publiée

2021-08-17

Comment citer

CARVALHO, José Luis Felicio. Teatro de improviso e teatro de formas animadas: uma perspectiva integrativa. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 24, p. 240–256, 2021. DOI: 10.5965/2595034701242021240. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/moin/article/view/18178. Acesso em: 17 juill. 2024.