O diálogo entre teatro de atores e formas animadas: relato de uma experiência
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701072010144Resumen
O artigo propõe-se a relatar e refletir sobre os experimentos de Luís Artur
Nunes, essencialmente um diretor de teatro de atores, mas que inúmeras vezes introduziu formas animadas no contexto da cena atoral. Descreve suas primeiras tentativas nos espetáculos A Salamanca do Jarau, de Simões Lopes Neto, e A Fonte, Érico Veríssimo. Em seguida, relata o exercício improvisacional “Bonecos Chineses”, tal como Nunes o aprendeu num workshop com Richard Schechner nos anos 1970. A técnica utiliza a
premissa da manipulação de bonecos, mas com atores, que manipulam uns aos outros como se fossem bonequeiros com seus bonecos. Descreve seu aproveitamento como formato para a criação de cenas nos espetáculos Sarau das 9 às 11 (de Luís Artur Nunes em parceria com Caio Fernando Abreu) e A Vida Como Ela É..., de Nelson Rodrigues.
Explica também o desenvolvimento de uma variação utilizando máscaras e dinâmicas inspiradas nos tableaux-vivants e nas HQ. O artigo advoga uma cena heterogênea, híbrida, onde atores e formas animadas possam dialogar livremente numa busca da ampliação dos limites da teatralidade.
Palavras-chave: Teatro de formas animadas; diálogo entre teatro de atores e teatro de formas animadas; antiilusionismo e teatralidade explícita.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Al enviar un artículo a la Móin-Móin Revista de Estudos Sobre Teatro de Formas Animadas y ser aprobado, los autores concuerdan en ceder, sin remuneración, los siguientes derechos a la Revista: los derechos de primera publicación y permiso para que la Revista redistribuya ese artículo y sus meta datos a los servicios de indexación y referencia que sus editores juzguen apropiados.
Los artículos cuyos autores son identificados representan la expresión del punto de vista de sus autores y no la posición oficial de la revista Móin-Móin.
Plagio, en todas sus formas, constituye un comportamiento antiético de publicación y es inaceptable. La Revista Móin-Móin se reserva el derecho de usar software u otros métodos de detección de plagio para analizar los trabajos enviados.
Este obra está licenciada con una Licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.