O grotesco acontece por catástrofe? da experiência pessoal com Ternurinha ao Cabeção, de Maria Eugênia Tita
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701262022136Palavras-chave:
Maria Eugênia Tita, grotesco, riso, risívelResumo
Este artigo inicia apresentando um percurso de investigação acerca do grotesco, enfatizado na relação entre a atriz e sua personagem bufonesca Ternurinha. A perspectiva adotada para abordar o tema do grotesco é elaborada a partir do diálogo com a linguista estadunidense Mary Russo, com os professores e pesquisadores da área de comunicação da UFRJ Muniz Sodré e Raquel Paiva, e com o psicanalista suíço Carl Jung. Com base nesse diálogo, é indagado se o grotesco é necessariamente risível, e sobre ele, discute-se a pergunta da pesquisadora, professora e palhaça Ana Fuchs: “Do que estamos rindo?”. A última parte do artigo é dedicada ao Cabeção, personagem criado pela bailarina, pesquisadora e brincante Maria Eugênia Tita, trazido para exemplificar e auxiliar a refletir sobre os estados grotescos que podem ser percebidos a partir dele.
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