Procedimentos de pesquisa, política e dissenso no registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste como patrimônio cultural do Brasil

Autores

  • Adriana Schneider Alcure Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5965/2595034701152016055

Resumo

O processo de pesquisa para o registro do Teatro de Bonecos Popular do
Nordeste (TBPN) como patrimônio imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), envolvendo quatro de suas expressões, o Mamulengo de Pernambuco, o João Redondo do Rio Grande do Norte, o Babau da Paraíba e o Cassimiro Coco do Ceará, se inseriu num contexto de debates mais amplos acerca das políticas patrimoniais brasileiras, trazendo especificidades. Os procedimentos adotados expressaram as condições e necessidades contemporâneas destas brincadeiras, e colocaram todos os participantes numa relação dialógica, dissensual e complexa. Ao analisá-los, o artigo questiona a existência de metodologias de pesquisas não isentas de debates políticos mais amplos, em especial as que envolvem alteridades
minoritárias.

Palavras-chave: Teatro de Bonecos Popular do Nordeste. Patrimônio imaterial.Metodologias
de pesquisa.

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Biografia do Autor

Adriana Schneider Alcure, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Professora do Curso de Direção Teatral e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena, da Escola de Comunicação, da UFRJ. Doutora em Antropologia pelo PPGSA / IFCS / UFRJ (2007) e Mestre em Teatro pelo PPGAC/UNIRIO (2001).

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Publicado

2018-03-06

Como Citar

SCHNEIDER ALCURE, Adriana. Procedimentos de pesquisa, política e dissenso no registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste como patrimônio cultural do Brasil. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 15, p. 055–068, 2018. DOI: 10.5965/2595034701152016055. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/moin/article/view/1059652595034701152016055. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos fora do Dossier Temático