Bio:grafias e produção de diferenças no cotidiano escolar: uma reflexão sobre sexualidades a partir do cinema

Autores

  • Eder Rodrigues Proença

Resumo

A presente pesquisa volta-se para o debate do uso do cinema e da produção de bio:grafias (REIGOTA; PRADO, 2008) no cotidiano escolar como possibilidade de tornar mais singulares os olhares dos/as alunos/as do ensino médio, da rede estadual paulista, em relação às questões das sexualidades. Assim, como ampliar os saberes do senso comum – geralmente carregado de preconceitos, dialogando, para tal, com as perspectivas da educação menor (GALLO, 2003), por apostar em práticas pedagógicas cotidianas como potencializadoras de produzir diferenças e buscar construir coletivamente, nas “trincheiras do desejo”, cavadas no chão da sala de aula: acontecimentos. Pretende-se, dessa forma, evidenciar as experiências transformadoras e criativas do cotidiano escolar como possibilidade para a formação de alunos/as e professores/as que se criam e recriam, transformam e se transformam, sempre nas singularidades, em diferentes momentos e no jogo da diferença, vivenciando sexualidades fluídas e, colocando por terra as dicotomias criadas histórica, social e culturalmente pelo Ocidente e mantidas pelos mecanismos disciplinares (FOUCAULT, 2007a) da sociedade em que vivem.  

Palavras-chave: Bio:grafias; Cinema na educação; Educação menor; Sexualidades; Cotidiano escolar.

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Publicado

2015-11-05

Como Citar

PROENÇA, Eder Rodrigues. Bio:grafias e produção de diferenças no cotidiano escolar: uma reflexão sobre sexualidades a partir do cinema. Revista Linhas, Florianópolis, v. 16, n. 32, p. 200–220, 2015. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723816322015200. Acesso em: 24 nov. 2024.