El "nuevo normal" en el cotidiano de las escuelas: desafíos para la alfabetización en la perspectiva de dos profesoras
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723823512022112Palabras clave:
alfabetización, enseñanza remota, enseñanza presencial en la pandemiaResumen
Este artículo tiene el objetivo de problematizar sobre el "nuevo normal" de la educación, momento en que enseñanzaremota y presencial coexistieron durante la pandemia, a partir de la perspectiva metodológica de encuentros de investigación-formación. Para esto, se analizaron a partir de los relatos de dos alfabetizadoras que actuaron de mayo a diciembre de 2021, con clases de segundo año, aspectos que dilucidan el (in)éxito del nuevo contexto educativo. Los datos de la investigación denuncian que este "nuevo normal" promovió: necesidad de atención concomitante para los alumnos que estaban asistiendo presencialmente a la escuela y los que continuaron en la enseñanza remota, sobreponiendo la planificación y tiempo destinado a esa tarea; llenado diario de plataforma virtual creada por la mantenedora, en la cual deberían incluir todos los planes, diarios de clase, frecuencia de los niños, así como materiales enviados por aplicación, haciendo gran parte del trabajo docente burocrático; profesoras cargando los costos de las clases con recursos propios, adquiriendo equipamientos, datos móviles, Internet de mejor calidad, la inversión en formación, ya que el Gobierno ha eludido estos aspectos; inestabilidad en el trabajo debido a la posibilidad de que la escuela abra y cierre en caso de contaminación por el virus, esta falta de previsión causó ansiedad, incertidumbre y frustración; diferencia de calidad entre la enseñanza ofrecida en las aulas presenciales y en la enseñanza remota, ocasionando desigualdad tanto en la atención como en el aprendizaje de los alumnos. Todo esto generó sobrecarga del trabajo docente intensificada por la ausencia de acciones formativas y condiciones de infraestructura para viabilizar tanto la enseñanza remota como el retorno a las clases presenciales durante la pandemia.
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