Education 4.0 and digital neotechnicism in times of pandemic
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723824552023271Keywords:
education 4.0, business reformers, educational policies, digital neotechnicismAbstract
This article sought to investigate the relationship between the pandemic and the process of precariousness of public education. It aimed to discuss the political and pedagogical aspects of the insertion of Education 4.0 as part of educational policy in the pandemic, as well as to point out the contradictions between the denial of access to the right to education during the pandemic with the prospects of Education 4.0 as a business opportunity. for various sectors of capital in this period. For this, taking historical-dialectical materialism as a matrix of knowledge, documentary research was used, exploring in educational legislation, especially in the pandemic, the constitution of the agenda of business reformers of education, with the defense of Education 4.0 and the digital neotechnicism, incorporated into educational policy guidelines. As a result, it was identified that the need to reorganize educational work in times of health crisis and the business interest of large educational corporations found a favorable environment with the transfer of public resources from basic education to the private sector, through didactic-materials. pedagogical practices and the provision of services through digital educational platforms. The enthusiasm around the use of technological innovations, through active methodologies, and its direction in teaching work and school learning, in addition to responding to an emergency situation, pointed out its contradictions as a possibility of generalizing these practices and policies to the post-pandemic period.
Downloads
References
ANTUNES, Ricardo. Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da indústria 4.0. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020. p. 11-22.
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 2018.
BRASIL. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Institui o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Brasília, DF: Presidência da República, [2008]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm. Acesso em: 10 set.2021.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016. Altera o ato das disposições constitucionais transitórias, para instituir o novo regime fiscal, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc95.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a consolidação das leis do trabalho (clt), aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. Brasília, DF: Presidência da República, [2017a]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Reforma do ensino médio. altera as leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação, a consolidação das leis do trabalho – CLT, aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o decreto-lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a política de fomento à implementação de escolas de ensino médio em tempo integral. Brasília, DF: Presidência da República, [2017b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 02, de 22 de dezembro de 2017. Base nacional comum curricular da educação (BNCC). Institui e orienta a implantação da base nacional comum curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da educação básica. Brasília, DF: Presidência da República, [2017c]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79631-rcp002-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 22 set. 2021.
BRASIL. Emenda constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019. Altera o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e disposições transitórias. Brasília, DF: Presidência da República, [2019a]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc103.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Parecer CNE/CP nº 22, de 7 de novembro de 2019. Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores para a educação básica e base nacional comum para a formação inicial de professores da educação básica (BNC-formação). Brasília, DF: Presidência da República, [2019b]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=133091-pcp022-19-3&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020. Estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020; e altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14040.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Diretoria de Estatísticas Educacionais. Censo escolar 2020: divulgação dos resultados. Brasília, DF: Presidência da República, [2021a]. Disponível em: https://download.inep.gov.br/censo_escolar/resultados/2020/apresentacao_coletiva.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021. Dispõe sobre a garantia de acesso à internet, com fins educacionais, a alunos e a professores da educação básica pública. Brasília, DF: Presidência da República, [2021b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14172.htm. Acesso em: 17 out. 2021.
COLEMARX. Coletivo de estudos em marxismo e educação. Em defesa da educação pública comprometida com a igualdade social: por que os trabalhadores não devem aceitar aulas remotas. 2020. Disponível em: https://esquerdaonline.com.br/wp-content/uploads/2020/04/Colemarx-texto-cr%C3%ADtico-EaD-vers%C3%A3o-final-b-1.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
CÔNSOLO, Angeles Treitero García. Educação 4.0: onde vamos parar? In: GARCIA, Solimar (org.). Gestão 4.0 em tempos de disrupção. São Paulo: Blucher, 2020. p. 93-114.
DISTRITO EdTech Report 2020. [s.l.], 2020. Disponível em: https://materiais.distrito.me/hubfs/cms_files_65883_1608553787EdTech_Report_2020_v8.pdf?hsLang=pt-br. Acesso em: 20 set. 2021.
DUARTE, Newton. Vigotski e o “aprender a aprender”: críticas às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2006.
FARIAS, Mirian Zuqueto; GIORDANO, Cassio Cristiano. Educação em tempos de pandemia de COVID-19: adaptação ao ensino remoto para crianças e adolescentes. In: TECNOLOGIAS. Belo Horizonte: Poisson, 2020. (Série Educar, v. 44). Disponível em: https://poisson.com.br/2018/produto/serie-educar-volume-44-tecnologias/. Acesso em: 10 out. 2021.
FEIRA DE SANTANA. Secretaria Municipal de Educação. Transmissão de aulas em canal de TV aberta é nova aliada para estudantes. [s.l.], 16 jun. 2021. Disponível em: https://www.feiradesantana.ba.gov.br/servicos.asp?titulo=Transmiss%C3%A3o-de-aulas-em-canal-de-TV-aberta-%C3%A9-nova-aliada-para-estudantes.html&id=7&link=secom/noticias.asp&idn=27357. Acesso em: 9 out. 2021.
FREITAS, Luiz Carlos. A Reforma empresarial da educação. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
FREITAS, Luiz Carlos. Neotecnicismo digital. [s.l.], 2021. Disponível em: https://avaliacaoeducacional.com/2021/07/11/neotecnicismo-digital/. Acesso em 10 set. 2021.
GAROFALO, Débora. Educação 4.0: o que devemos esperar. Nova Escola, São Paulo, 7 mar. 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/9717/educacao-40-o-que-devemos-esperar. Acesso em: 10 out. 2021.
GOMES, Romeu. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: DESLANDES, Suely ferreira; CRUZ NETO, Otavio; GOMES, Romeu; MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 67 -80.
IPEA. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Acesso domiciliar à internet e ensino remoto durante a pandemia: nota técnica n° 88. [Brasília: IPEA], 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/200902_nt_disoc_n_88.pdf. Acesso em: 10 out. 2021.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 30. ed. Tradução Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. Livro I. v. 1.
OBSERVATÓRIO educação vigiada. [s.l.], 2021. Disponível em: https://educacaovigiada.org.br/pt/sobre.html. Acesso em: 9 out. 2021.
OLIVEIRA, Sidmar da Silva; SILVA, Obdália Santana Ferraz; SILVA, Marcos José de Oliveira. Educar na incerteza e na urgência: implicações do ensino remoto ao fazer docente e a reinvenção da sala de aula. Interfaces Científicas – Educação, {Aracaju, SE}, v. 10, n. 1, p. 25-40, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v10n1p25-40. Acesso em: 8 set. 2021.
PREVITALI, Fabiane Santana; FAGIANI, Gilson César. Trabalho Digital e Educação no Brasil. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020. p. 217-235.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2010.
SAVIANI, Dermeval; GALVÃO, Ana Carolina. Educação na pandemia: a falácia do “ensino” remoto. Universidade e Sociedade, Brasília, ano 31, n. 67, p. 36-49, jan. 2021. Disponível em: https://www.andes.org.br/img/midias/0e74d85d3ea4a065b283db72641d4ada_1609774477.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
SILVA, Amanda Moreira da. Da uberização à youtuberização: a precarização do trabalho docente em tempos de pandemia. RTPS – Revista Trabalho, Política e Sociedade, Nova Iguaçu, v. 5, n. 9, p. 587-610, jul./dez. 2020. Disponível em: http://costalima.ufrrj.br/index.php/RTPS/article/view/698/943. Acesso em: 22 set. 2021.
SILVA, Márcia Terra da. Organização e Trabalho 4.0. In: SACOMANO, José Benedito; GONÇALVES, Rodrigo Franco; SILVA, Márcia Terra da (org.). Indústria 4.0: conceitos e fundamentos. São Paulo: Blucher, 2018. p. 95-112.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Linhas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Linhas ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina.
A Revista Linhas está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.