Cultura Material da Escola e escolarização no egodocumento Como e porque sou romancista, de José de Alencar (Brasil, primeira metade do século XIX)
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723820442019154Abstract
Neste artigo, a atenção se volta para o egodocumento Como e porque sou romancista, publicado como autobiografia, pelo brasileiro José de Alencar (1829-1877). Suas lembranças retornam ao período em que estudava no Colégio de Instrução Elementar, no Rio de Janeiro, conduzindo-nos em um relato de dois anos de duração (1840-1842). Interrogando essa empiria à luz dos conceitos de Egodocumento (VIÑAO,2000), Culturas Escolares (VIÑAO, 1995) e Cultura Material Escolar (SOUZA e PERES, 2011), o objetivo do artigo é analisar alguns vestígios da cultura material da escola e das práticas de escolarização que ela mediava na escola brasileira oitocentista conforme relatadas e significadas nesse relato autobiográfico. A hipótese é de que os elementos descritos no egodocumento de José de Alencar, ao colocarem luz sobre a escola e seu funcionamento no Oitocentos, abrem ao historiador a possibilidade de reconstituir alguns vestígios das práticas de escolarização pela mediação de uma cultura material da escola bem como de uma cultura escolar que a partir delas foi produzida.
Palavras-chave: Egodocumentos. Cultura Material da Escola. Escolarização. Século XIX.
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