A importância da presencialidade no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723824562023182Palavras-chave:
ensino superior, ensino remoto, ensino presencial, guerra híbrida, democracia suicidaResumo
Este artigo se inicia mostrando que o advento da pandemia trouxe a necessidade do “ensino remoto” que, no entanto, exigia determinadas condições não satisfatoriamente preenchidas. Mas para se compreender o tema proposto considera-se necessário explicitar o contexto da atual crise na qual fomos surpreendidos pela pandemia do Coronavírus. Passa-se, então, a caracterizar a crise política mostrando que se inicia nas Jornadas de junho de 2013 que, hegemonizadas por movimentos reacionários com financiamento externo e com amplo apoio da grande mídia, deram início à “guerra híbrida” no Brasil. Em consequência, ocorreu o golpe de 2016, rompendo-se a institucionalidade democrática e resultando numa série de medidas arbitrárias. Esse quadro legitimou-se com a eleição de Bolsonaro num pleito que consumou o suicídio da democracia brasileira. Caracterizada a crise política, faz-se a análise da desastrada gestão da pandemia na qual o Brasil perdeu a oportunidade de se constituir em exemplo para todo o mundo no enfrentamento da Covid-19. Apresentado o contexto, passa-se a tratar do problema referente à presencialidade no processo de ensino, complementando com a consideração de que a estrutura do ensino atualmente vigente vem inviabilizando um ensino superior de boa qualidade. E o artigo se encerra observando que a organização curricular deverá promover a abertura da caixa preta da “sociedade do conhecimento” garantindo a todos os alunos o acesso aos fundamentos científicos da revolução microeletrônica que está na base tanto da automação do processo produtivo como das tecnologias da informação que se movem nos ambientes virtuais da comunicação eletrônica.
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