Afinal, por que alguém decide ser professor de Filosofia? Entre as continuidades e descontinuidades da escolha

Autores

  • Ademir Aparecido Pinhelli Mendes Programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Educação e Novas Tecnologias - UNINTER
  • Ketlyn Marcieli Ferreira Sabadine Secretaria Municipal da Educação de Curitiba e UNINTER https://orcid.org/0000-0003-4699-3821
  • Fábio Antonio Gabriel SEED PR

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984723823512022315

Palavras-chave:

professores, filosofia, formação docente, escolha profissional, formação de professores

Resumo

Este artigo trata da influência do professor formador na escolha de seus formandos pela profissão docente. O objetivo foi analisar as continuidades e as descontinuidades na formação de professores de Filosofia, tomando como referência empírica a análise do processo de formação desses profissionais. A metodologia foi de cunho qualitativo, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas com três professores de Filosofia que atuam no Ensino Médio e no Ensino Superior. Emergiram das análises as categorias “continuidade” e “descontinuidade”, que, amparadas no referencial teórico adotado, possibilitaram compreender alguns aspectos da formação docente dos sujeitos entrevistados. Encontraram-se, assim, evidências da importância e da necessidade da formação docente específica em Filosofia como uma das condições para a atuação profissional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ademir Aparecido Pinhelli Mendes, Programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Educação e Novas Tecnologias - UNINTER

 Doutor e Mestre em Educação pela UFPR. Graduação em Filosofia e Pedagogia. Líder do Grupo de Pesquisa: Educação Tecnologia e Sociedade. Professor de Filosofia no Ensino Médio e Ensino Superior. 

Ketlyn Marcieli Ferreira Sabadine, Secretaria Municipal da Educação de Curitiba e UNINTER

Mestre em Educação e Novas Tecnologias pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER (2018). Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade Integrada Santa cruz de Curitiba (2013). Possui Especialização em Formação Docente para EAD - UNINTER (2019). Atualmente está cursando Letras e Sociologia UNINTER (2020). Tem experiência na Educação Básica e no Ensino Superior

Fábio Antonio Gabriel, SEED PR

Doutor e mestre em educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, licenciado em filosofia e bacharel em teologia, professor de filosofia da Rede Estadual do Paraná.

Referências

ARAUJO, Ronaldo Marcos de Lima; FRIGOTTO, Gaudêncio. Práticas pedagógicas e ensino integrado. Revista Educação em Questão, Natal, v. 52, n. 38, p. 61-80, maio/ago. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/7956/5723. Acesso em: 24 out. 2018.

ARROYO, Miguel Gozález. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In: FERRETTI, Celso João; SILVA JUNIOR, João dos Reis; OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (org.). Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xamã, 1999. v. 1. p. 13-42.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.

BOURDIEU, Pierre. Razões práticas sobre a teoria da ação. 9. ed. Campinas: Papirus, 1996.

BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.

CORRÊA, Vera. As relações sociais na escola e a produção da existência do professor. In: SPAZZIANI, Maria de Lourdes. (org.). Profissão de professor: cenários, tensões e perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

FRIGOTTO, Gaudêncio. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas Ciências Sociais. Ideação, Foz do Iguaçu, v. 10, n. 1, p. 41-62, 2008.

GASPARIN, João Luiz. Um didática histórico-critica. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2012.

GATTI, Bernardete Angelina. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília, DF: Unesco, 2011.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006.

KENSKI, Vani Moreira. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 15, n. 45, p. 423-441, maio/ago. 2015.

LOPRETTI, Tamara Abrão Pina. A produção de saberes e conhecimentos no cotidiano escolar: imagens de limites e possibilidades da ação educativa. 2007. 311 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. A profissão docente entre a perda de poder e a afirmação da autoridade: o recurso à formação. In: SPAZZIANI, Maria de Lourdes. (org.). Profissão de professor: cenários, tensões e perspectivas. São Paulo: Editora Unesp, 2017.

SAVIANI, Dermerval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas: Autores Associados, 1999.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O ofício de professor: histórias, perspectivas e desafios internacionais. Petrópolis: Vozes, 2014.

VALLE, Ione. Carreira do magistério: uma escolha profissional deliberada? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 87, n. 216, p. 178-187, 2006. Disponível em: http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/rbep/article/viewFile/792/767. Acesso em: 10 set. 2019.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro; ARAÚJO, José Carlos Souza. Ética e profissionalização docente. Revista de Educação, Campinas, n. 22, p. 51-55, 2007. Disponível em: http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/viewFile/192/175. Acesso em: 19 set. 2018.

Downloads

Publicado

2022-05-05

Como Citar

MENDES, Ademir Aparecido Pinhelli; SABADINE, Ketlyn Marcieli Ferreira; GABRIEL, Fábio Antonio. Afinal, por que alguém decide ser professor de Filosofia? Entre as continuidades e descontinuidades da escolha. Revista Linhas, Florianópolis, v. 23, n. 51, p. 315–333, 2022. DOI: 10.5965/1984723823512022315. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/18809. Acesso em: 25 dez. 2024.