As paisagens sonoras de Gertrude Stein: a peça-paisagem na criação de mundos sônicos

Autores

  • Alexandre Lautert Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312914222019017

Palavras-chave:

Gertrude Stein, Murray Schafer, peça-passagem, paisagem sonora, ruído

Resumo

A presente pesquisa se propõe a analisar de que modo o conceito dramatúrgico de peça-paisagem de Gertrude Stein, criado na década de 1930, pode ser relacionado ao conceito de paisagem sonora de Raymond Murray Schafer, criado, por sua vez, no fim dos anos 1970. Por meio da revisão das ideias de Stein acerca do teatro do seu tempo, do estudo da sua proposta dramatúrgica própria, das características gerais presentes nos seus textos, e da análise de trecho de uma de suas peças, foi possível verificar a grande importância que a autora dava à sonoridade do que escrevia para tornar possível a construção de instigantes ambientes sônicos por meio da enunciação verbal na cena teatral. Também foi verificada a frequente aproximação dos textos de Gertrude Stein com o aspecto de ruído conforme descrito por Raymond Murray Schafer, apontando para a possibilidade de recepção de suas peças através de um hedonismo do som destituído de qualquer significado semântico.

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Biografia do Autor

Alexandre Lautert, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Especialista em Artes Híbridas pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Graduado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR).

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Publicado

2019-04-02

Como Citar

LAUTERT, Alexandre. As paisagens sonoras de Gertrude Stein: a peça-paisagem na criação de mundos sônicos. DAPesquisa, Florianópolis, v. 14, n. 22, p. 017–032, 2019. DOI: 10.5965/1808312914222019017. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/1808312914222019017. Acesso em: 20 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos