Sobre ancestralidade, minha vó Eliza e o Teatro Russo
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0030Palavras-chave:
Teatro russo, Genealogia, Dança, Artes cênicas, Escrita e arteResumo
Este painel é fruto da busca de um modo de escrever para uma pesquisa em artes.
Ao entrelaçarem-se as memórias de infância e as ancestrais, a costura e o bordado
emergiram como estratégia qualitativa para lidar com o pensamento do corpo.
Compreende-se, assim, que as memórias e a ancestralidade ucraniana organizam o
modo como este corpo cria e constrói suas conexões. Ao retomar fazeres
apreendidos na infância, a tecitura se torna o fio que adentra o tecido e amarra os
elos da construção acadêmica, artística e pedagógica, aqui indissociáveis. Três
dimensões do coser e do bordar podem ser apontadas: as costuras metafóricas que
amarraram ideias em texto, a tessitura metafórica de movimentos em dança e a
costura concreta do texto-tecido que organiza a amarração e união dos textos entre
eles. Todas bordam significados sobrepostos e produzem resultados estéticos.
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Referências
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