Considerações sobre a presença da natureza-morta na arte contemporânea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/18083129152021e0031

Palavras-chave:

Arte moderna - Séc. XX, Natureza-morta na arte, Arte – História, Ídolos e imagens

Resumo

Este artigo baseia-se na dissertação de mestrado do(a) autor(a), a respeito da presença das naturezas-mortas na arte contemporânea. Tem objetivo de examinar como a natureza-morta da história da arte ultrapassa a cronologia do tempo e marca sua presença na contemporaneidade. A partir de uma abordagem metodológica baseada na pesquisa bibliográfica e no estudo iconográfico proposto por Georges Didi-Huberman, o texto apresenta uma análise comparativa entre imagens de diferentes tempos, através dos seguintes elementos: persistência dos motivos, persistência das formas, comunicação e novidade. Dessa forma, conclui-se que, as naturezas-mortas sobrevivem à história e adaptam-se na arte contemporânea de forma contestadora e plural, produzindo outros significados, além dos anteriores e convencionais.

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Biografia do Autor

Milena Regina Duarte Corrêa, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda em Artes Visuais, na linha de pesquisa teórica: Arte e Transversalidade, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais/PPGART - Universidade Federal de Santa Maria. Mestra em Artes Visuais, linha pesquisa teórica em Arte e Cultura, pelo mesmo programa, bolsista DS/CAPES 2018/2019. Graduada em Artes Visuais - Licenciatura Plena pela mesma universidade. Atuou como bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/UFSM), como bolsista do projeto de extensão: Art in Bag ? Exposições Itinerantes (FIEX/UFSM) e do projeto de extensão NECCA (PROLICEN/UFSM). Membra do grupo de pesquisa: SIGNUM - Desenho e Pintura: procedimentos técnicos e fundamentos iconográficos da arte figurativa (CAL). Tem interesse nas áreas de arte contemporânea, naturezas-mortas, iconografia e estudos da imagem.

Altamir Moreira, Universidade Federal de Santa Maria

Professor Adjunto do Departamento de Artes Visuais, do Centro de Artes e Letras, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui Doutorado (2006) e Mestrado (2002) em Artes Visuais, com ênfase em: História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Bacharelado em Desenho e Plástica (1997) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Pesquisa temas relacionados à iconografia da pintura mural religiosa e da paisagem regional. Participou da Assessoria Ad Hoc do CNPq na área relacionada a desenho . Em cursos de graduação lecionou conteúdos relativos à: Pintura, Desenho da Figura Humana, Ilustração e Iconografia, Desenho Geométrico, História da Arte, História da Arte do Brasil, e Apreciação da Arte; Na pós-graduação: Crítica em Arte, Arte: interações e resistências culturais e Metodologia da Pesquisa em Artes Visuais. Desenvolve uma prática artística figurativa com temáticas relacionadas à religião, história, mitologia e paisagem regional. A produção bibliográfica apresenta como principais palavras-chave, os seguintes termos: Iconologia, Iconografia cristã, Arte Religiosa, Pintura Mural, Aldo Locatelli e Angelo Lazzarini. Entre 2011 e 2013, exerceu a função de coordenador do Curso de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGART). Entre 2015 e 2016 chefiou o Departamento de Artes Visuais. E, atualmente é coordenador do Curso de Graduação em Artes Visuais da UFSM.

Referências

DIDI-HUBERMAN, G. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013a.

DIDI-HUBERMAN, G. Diante da Imagem. São Paulo: Editora 34, 2013b.

DIDI-HUBERMAN, G. Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

RANCIÈRE, J. O espectador emancipado. São Paulo: WMF; Martins Fontes, 2012.

SCHNEIDER, N. Naturezas-Mortas. Lisboa: Taschen, 2009.

Publicado

2021-11-10

Como Citar

CORRÊA, Milena Regina Duarte; MOREIRA, Altamir. Considerações sobre a presença da natureza-morta na arte contemporânea . DAPesquisa, Florianópolis, v. 16, p. 01–13, 2021. DOI: 10.5965/18083129152021e0031. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/20742. Acesso em: 28 mar. 2024.