“Se tudo der certo, eu viro professor/a!”: Reflexões sobre arte-educação e sobre ser arte-educador/a na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/244712671112025259Palavras-chave:
Educação, Formação docente, Ensino de Arte, Artes Visuais, Estudos CulturaisResumo
O presente artigo se debruça sobre assuntos afetos à educação, docência e ensino de Arte. Seria possível conciliar ser artista e ser professor? Quais aspectos aproximam a Arte da Educação e a Educação da Arte? Para oferecermos resposta a essas perguntas, objetivamos investigar as características profissionais, sociais e políticas intrínsecas à arte-educação, identificando sobreposições e diferenças entre a atuação de professores/as e artistas. Para isso, elaboramos uma pesquisa de delineamento bibliográfico a partir de contribuições teórico-metodológicas de arte-educadores. Estruturalmente, primeiro investigamos os relatos que o artista brasileiro Antonio Carlos Rodrigues (1948 --), mais conhecido como Tuneu, faz em relação à sua experiência enquanto aprendiz e enquanto arte-educador. Sublinhamos as convergências e divergências entre ser artista e ser arte-educador/a. No segundo momento, buscamos analisar historicamente, como as intersecções entre fazer artístico e o exercício de ensinar são elaboradas, sobretudo, nas tendências pedagógicas consolidadas na contemporaneidade. Nas considerações finais, apontamos a arte-educação como uma possível alternativa às vertentes que até então subsidiam o ensino de Arte no Brasil.
Downloads
Referências
ALBANO, Ana Angélica. Tuneu, Tarsila e outros mestres… o aprendizado da arte como um rito de iniciação. 1ª edição. São Paulo: Plexus, 1999.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos tempos. 8ª edição. São Paulo: Perspectiva, 2010.
BARBOSA, Ana Mae. Formação do(a) professor(a) e o Ensino das Artes Visuais: um livro necessário In: HERNÁNDEZ, Fernando, OLIVEIRA, Marilda O. A formação do professor e o ensino das artes visuais. Santa Maria: UFSM, 2005. p. 11-20.
BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. 2ª edição. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
NOGUEIRA, Pedro. Pioneira da arte-educação, Ana Mae Barbosa reforça: “Todo artista tem o que ensinar”. Educação e Território. São Paulo. Agosto, 2016. Disponível em: <https://educacaoeterritorio.org.br/reportagens/pioneira-da-arte-educacao-ana-mae-barbosa-reforca-todo-artista-tem-o-que-ensinar/ Acesso em: 11 de nov. 2024.
CUNHA, Susana Rangel Vieira da (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999.
IDALGO, Amanda Gil. O Ensino de arte na Educação Infantil: Em defesa de uma Docência Criadora. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Artes Visuais) – Universidade Estadual de Maringá, 2023.
LANES, Daniel Macedo. O que há de “novo” no Novo Ensino Médio? Implicações para o ensino de Arte no estado do Paraná. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Artes Visuais) – Universidade Estadual de Maringá, 2023.
NOVIS, Vera (org.). Aprendendo a ver. Rio de Janeiro: Coleção Roberto Marinho, 1995.
OSINSKI, Dulce. Arte, história e ensino: uma trajetória. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2001.
RACHEL, Denise Pereira. Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em torno do híbrido professor performer. 2013. Dissertação (Mestrado em Artes) – Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 2013. p. 1-34.
SZEKUT, Lucas Viana Szekut. Paternidades e Masculinidades: Histórias em Quadrinhos e discussões sobre Cultura Visual e Educação. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Artes Visuais) – Universidade Estadual de Maringá, 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 João Paulo Baliscei, Luana Ingrid de Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.