Moldando Caminhos – o improvável encontro com a ancestralidade a partir da Cerâmica
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267922023034Palavras-chave:
cerâmica, ancestralidade, memóriaResumo
Este artigo é um relato/registro do processo de um improvável encontro com a ancestralidade surgido durante a realização de oficinas de cerâmicas realizadas em Cambé, no Paraná, no ano de 2021. As ações da oficina desencadearam uma série de reflexões sobre minha própria ancestralidade. Assim, buscando responder a essas inquietações, apoiei-me em dois autores que pensam e refletem sobre a memória, os quais: Michael Pollak e Achille Mbembe. O primeiro, contribui com sua discussão sobre os conceitos de “memórias subterrâneas”e “memória herdada”. O segundo, por sua vez, contrapõe à ideia de memória subterrânea e oficial, concebendo a ideia de que a potência da memória não está em narrar a história fidedigna, mas está no seu movimento de fabulação. Também são citados outros teóricos que contribuem para a discussão, bem como artistas, que de uma maneira e outra, abordam esses questionamentos em suas obras.
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