Ensino da arte e da cultura visual: o cotidiano como prática artística

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/24471267922023138

Palavras-chave:

cotidiano, práticas artísticas, ensino de arte, cultura visual

Resumo

O presente estudo traz como reflexão o cotidiano no ensino da arte e da cultura visual como construção epistêmica. Para isso, destacamos alguns autores que se somaram nesse corpus, para provocar atravessamentos nas relações subjetivas dos sujeitos com as práticas ordinárias, como: Michel de Certeau (2014), Suely Rolnik (2019), Gilles Deleuze (2022), Nilda Alves (2001), María Acaso (2011), entre outros. Além disso, problematizamos as implicações de ser professora-artista na fronteira pedagógica com as práticas de si, tomando como objetos de investigação a série 1 por dia e os Medicamentos Poéticos & Receituário Artístico. Tais práticas, elaboram estratégias de resistência aos ditames do sistema capitalista, na tentativa de criar caminhos alternativos para o que já foi estabelecido como ensino da arte.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodolfo Rodrigues Pontes, Rio de Janeiro State University

Designer Gráfico e Assistente Pedagógico na SEDUCT. Mestrando em Artes PPGARTES/UERJ. E-mail: rodriguespontesr@gmail.com.

Adeilma Casado da Costa, Rio de Janeiro State University

Artista e Arte Educadora independente. Mestranda em Artes PPGARTES/UERJ. E-mail: adeilmacasado@yahoo.com.br.

Isabel Almeida Carneiro, Rio de Janeiro State University

Artista e Professora Adjunta do Instituto de Artes da UERJ. Doutora em Artes Visuais pela EBA/UFRJ. Atua no Mestrado e Doutorado em Artes PPGARTES/UERJ. E-mail: bebelcarneirogm@gmail.com.

Referências

ACASO, María. Esto no son las Torres Gemelas: cómo aprender a leer la televisión y otras imágenes. Madrid: Catarata, 2016.

ACASO, María. Una educación sin cuerpo y sin órganos. In: ACASO, María (orgs.) et al. Didáctica de las artes y la cultura visual. Madrid: Ediciones Akal, 2011. p. 35-54.

ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho: o cotidiano das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: ACASO, María; OLIVEIRA, Inês Barbosa de (orgs.). Pesquisa no/do cotidiano das escolas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 13-38.

ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, p. 229-236, 2000.

ATKINSON, Dennis. Art, Disobedience, and Ethics. London: Palgrave Macmillan, 2018.

BASBAUM, Ricardo. O artista como pesquisador. In: BASBAUM, Ricardo. Manual do artista-etc. 1. ed. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2013. p. 193-201.

BLANCHOT, Maurice. A fala cotidiana. In: BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita 2: a experiência limite. São Paulo: Escuta, 2007. p. 235-246.

BRAIDOTTI, Rosi. Feminismo, diferencia sexual y subjetividad nómade. Barcelona: Editorial Gedisa, 2004.

BROUGÈRE, Gilles. Vida cotidiana e aprendizagens. In: BROUGÈRE, Gilles; ULMANN, Anne-Lise (orgs.). Aprender pela vida cotidiana. 1. ed. Campinas: Autores Associados, 2013. p. 11-24.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 22. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2022.

DIAS, Belidson. ARRASTÃO: o cotidiano espetacular e práticas pedagógicas críticas. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (orgs.). Culturas das imagens: desafios para a arte e para educação. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2012. p. 55-73.

FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: FOUCAULT, Michel. O que é um autor?. 4. ed. Lisboa: Nova Vega, 2002. p. 129-160.

FREEDMAN, Kerry. Teaching visual culture: curriculum, aesthetics, and the social life of art. New York: Teachers College, 2003.

GROYS, Boris. Arte poder. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

GROYS, Boris. Education by infection. In: MADOFF, Steven Henry (ed.). Art School: (propositions for the 21st century). Cambridge: The MIT Press, 2009. p. 25-32.

JESUS, Joaquim Alberto Luz de. (In)visibilidades: um estudo sobre o devir do professor-artista no ensino em artes visuais. 2013. 261 f. Tese (Doutorado em Educação Artística) – Faculdade de Belas Artes, Universidade do Porto.

LAMPERT, Jociele. Sobre ser artista professor. In: MARTINS, Mirian Celeste; MOMOLI, Daniel; BONCI, Estela (orgs.). Formação de educadores: modos de pensar e provocar encontros com a arte e mediação cultural. São Paulo: Terracota Editora, 2018. p. 76-87.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Pólen, 2019.

ROGOFF, Irit. Studying visual culture. In: MIRZOEFF, Nicholas (ed.). The visual culture reader. 2. ed. London, Routledge, 2002. p. 24-36.

ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. 2. ed. São Paulo: n-1 Edições, 2019.

Downloads

Publicado

2023-09-19

Como Citar

PONTES, Rodolfo Rodrigues; COSTA, Adeilma Casado da; CARNEIRO, Isabel Almeida. Ensino da arte e da cultura visual: o cotidiano como prática artística. Revista Apotheke, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 138–151, 2023. DOI: 10.5965/24471267922023138. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/23974. Acesso em: 5 maio. 2024.