Qual a sua flor? Experiências com a experiência estética, sua relação com awareness e seu papel para o estímulo do processo criativo autoral
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267722021191Palavras-chave:
Experiência Estética, Processo Criativo, Imaginação Simbólica, Awareness e Ajustamento CriativoResumo
Este artigo objetiva analisar a Experiência Estética de John Dewey (1859-1952) como um vetor para o processo criativo. Para isso, investiga junto a teoria deweyana caminhos por meio da gestalt-terapia para demonstrar isso. Seu objetivo consiste em ressaltar o seu papel fundamental para instigar a formação de linguagem autoral. Para tanto, o artigo apresentará autores para pensar a Experiência Estética atrelada a conceitos como: a Imaginação Simbólica com Gilbert Durand (1993), o conceito de awareness e ajustamento criativo com Jorge Ponciano (2011,1985). A pesquisa infere que a experiência estética é basilar para o processo criativo sendo um importante vetor para a awareness, e construção de linguagem autoral. Além disso, destaca que a experiência estética pode ser estimulada à distância, no contexto do Ensino Remoto Emergencial tendo um importante papel na participação dos alunos.
Downloads
Referências
ALVEZ, Rubem. Conversa com o Sábio. Bons Fluídos. 01 de novembro de 2004. P.50-53. Disponível em: https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/BONS-FLUIDOS-NOV-2004.pdf Acesso em:10/06/2021.
BARBOSA, Ana Mae. John Dewey e o Ensino da Arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.
D’ACRI, G.; LIMA, P.; ORGLER, S. Dicionário de gestalt-terapia: gestaltês. 2. ed. rev. e ampl., São Paulo: Summus, 2012.
DEWEY, John. Arte como Experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. Edições 70. Lisboa,1993.
FIGUEROA, M. As técnicas em gestalt-terapia. In: FRAZÃO, L. M.; FUKUMITSU, K. O. (Orgs.). A clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2015, p. 103-128. (Gestalt-terapia: fundamentos e práticas; 3).
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Editora LTC: 2011.
FREIRE, Cristina. Poéticas do processo: arte conceitual no museu. São Paulo: Iluminuras, 1999.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler, em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2011.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FRAZÃO, Lilian Meyer e FUKUMITSU, Karina Okajima. A Clínica, a relação psicoterapêutica e o manejo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2015.
GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo: Summus, 1995.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Editora Vozes, 1987.
PERLS, F. S. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Tradução de José Sanz. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1977.
PERLS, F., HEFFERLINE, R. e GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 1997.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Conceito de mundo e de pessoa em gestalt-terapia: revistando o caminho. São Paulo: Summus, 2011.
______. Gestalt-Terapia: Refazendo o Caminho. São Paulo: Summus, 1985.
YONTEF, Gary M. Processo, Diálogo, Awareness. São Paulo: Summus, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.