Tecer o rio: a potência poética para pensar o [como]

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101542025e302

Palavras-chave:

pesquisa, metodologias, axiologia, Jiwasa

Resumo

O texto apresenta um relato da participação das pesquisadoras como ministrantes da oficina “Tecer o rio: brincadeiras para corpos que escrevem”, durante o IV Fórum Brecht e Educação. Partindo do pressuposto da pesquisa qualitativa crítica e radicalmente qualitativa, ambas propuseram um encontro, intervenções e performances no decorrer do Fórum, com a pretensão de voltar o olhar para o ato de pesquisar em si, reconhecer o caminho que constrói o [como] pesquisamos, quem somos e quais os fundamentos que nos fazem tecer as costuras e escolher os fluxos de nossas escritas. Em consonância com o Fórum, a experiência se perguntou sobre a trajetória que figura nossos corpos em corpos políticos.  


Palavra chave: pesquisa; metodologias; axiologia; jiwasa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lígia Helena de Almeida, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Mudança Social e Participação Política pela USP. Mestrado em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) - (Apoio CAPES). Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. Atriz pela Escola Livre de Teatro de Santo André.

Vanessa Tatiana Azeñas Mallea, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Mudança Social e Participação Política na Universidade de São Paulo (USP). Mestrado em Direitos Humanos e Democratização na América Latina e Caribe (UNSAM- Argentina). Especialista em Gestão de Projetos Culturais pela USP. Diplomada em Feminismos Comunitários Camponeses e populares em Abya Yala (UNJuy – Argentina) e em Organização de Aulas e Administração Pedagógica (UMSA Bolívia). Licenciada em Ciências da Comunicação (UCB Bolívia).

Referências

ANZALDÚA, Glória. A vulva é uma ferida aberta e outros ensaios. Rio de Janeiro: A Bolha Editora, 2021.

ARNOLD, Denise; ESPEJO, Elvira. El textil tridimensional: la naturaleza del tejido como objeto y como sujeto. La Paz: Fundación Albó, Fundación Interamericana e Instituto de Lengua y Cultura Aymara, 2013.

ESPEJO, Elvira. Yanak uywaña: la crianza mutua de las artes. La Paz: PCP, 2022.

FREIRE, Paulo. A sombra desta mangueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.

LONGANO, Anna Carolina; ANJOS, Kátia Silva Sousa dos; SILVEIRA, Marília Balbi; VELARDI, Marilia, MATSUO, Renata; NOGUEIRA, Isabel e O´KEEFE. Se eu fosse eu/If I Were Me. Youtube, 05 de outubro de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kdeteXDML7k

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Sociología de la imagen. Buenos Aires: Tinta Limón, 2018.

RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Un mundo ch’ixi es posible: Ensayos desde un presente en crisis. Buenos Aires : Tinta Limón, 2020.

VELARDI, Marilia. Questionamentos e propostas sobre corpos de emergência: reflexões sobre investigação artística radicalmente qualitativa. MORINGA-Artes do Espetáculo, v. 9, n. 1, 2018.

VICUÑA, Cecília. Palavrarmais. Medusa: São Paulo, 2017.

Publicado

28-04-2025

Como Citar

ALMEIDA, Lígia Helena de; MALLEA, Vanessa Tatiana Azeñas. Tecer o rio: a potência poética para pensar o [como]. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 54, p. 1–13, 2025. DOI: 10.5965/1414573101542025e302. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/26933. Acesso em: 20 maio. 2025.