Encruza: metafísica yorùbá para uma epistemologia da dança negro-brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573104532024e121

Palavras-chave:

reduto, corpo, dança negro-brasileira, filosofias afrodispóricas

Resumo

Este artigo pesquisa as possibilidades de se pensar a estética de uma dança negro-brasileira, a partir das filosofias afrodiaspóricas e das epistemologias do mito, corpo e ancestralidade, um trajeto rumo à cosmopercepção de processos cênicos na espetacularidade da arte negra – estudo de caso ancorado na montagem do espetáculo de dança ENCRUZA. Apresentamos, dessa maneira, imagens, proposições e registros dos possíveis percursos do panteão afrodiaspórico adotados no processo coreográfico. Reflexões entre corpo, vida, espetacularidade e a metafísica yorùbá que reverberam nas proposições de redutos cênico-ontológicos que colaboram na construção gestual do artista.

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Biografia do Autor

Maicom Souza e Silva, Universidade de Brasília

Doutorando e Mestrado em Metafísica pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Ensino de Dança pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).  Especialista em Artes na Educação pelo Centro de Ensino Superior Fabra. Bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

SILVA, Maicom Souza e. Encruza: metafísica yorùbá para uma epistemologia da dança negro-brasileira. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 4, n. 53, p. 1–21, 2024. DOI: 10.5965/1414573104532024e121. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/26190. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Teatralidades negras, africanas e afrodiaspóricas