Qual corpo chega antes?
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101542025e115Palavras-chave:
corpo, discurso, linguagem, psicanálise, teatroResumo
O artigo coloca em contracena fragmentos de três peças brasileiras estreadas na última década por artistas que se servem do debate sobre gênero para se indagar sobre os efeitos dos discursos em seus corpos: Manifesto Transpofágico, de Renata Carvalho; E.L.A, de Jéssica Teixeira; e Vaga Carne, de Grace Passô. Diante das distintas operações pelas quais um ser falante se arranja com seu corpo, modos de aprisionamento e seus restos, propõem-se torções que questionam crítica e poeticamente esses enlaces, com base nas proposições psicanalíticas sobre o corpo falante decorrentes do último ensino de Jacques Lacan.
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