Da representação à representatividade trans: a historiografia do travestismo no teatro ludovicense

Autores

  • Fernanda Areias Oliveira Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA
  • Fernando Augusto Nascimento Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103332018074

Resumo

Este artigo discute alguns aspectos relacionados à representação e representatividade da mulher trans por meio do recurso cênico do travestismo nos palcos de São Luís (MA). Nesta historiografia destaca-se o recorte sobre uma territorialidade ainda pouco discutida no mapeamento dos espetáculos que focam os estudos de gênero no contexto do teatro brasileiro, reivindicando em sua investigação particularidades regionais de abordagem. Para isto, realizou-se um mapeamento de documentos históricos e entrevistas, deteve-se sobre a análise da manifestação popular O auto do bumba meu boi (XIX), folguedo típico da cultura maranhense, além dos espetáculos Uma Linda quase mulher (1999)Travesqueens (2011) Veronique (2015), os quais serviram de casos para uma investigação interessada em elencar mudanças relacionadas à apropriação de um discurso de representação à representatividade da mulher trans, na cena ludovicense em fins do século XIX até às primeirasdécadas do século XXI, na capital maranhense. 


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Biografia do Autor

Fernanda Areias Oliveira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA

Possui bacharelado em Artes Cênicas- Habilitação Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), Licenciatura em Educação Artística pela Universidade Candido Mendes (2008), Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010) e Doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). É professora Adjunta I no Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Maranhão, onde coordena os Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias Dramáticas (LabTecDrama).Professora colaboradora do Mestrado Interdisciplinar em Cultura e Sociedade (UFMA), na linha de pesquisa Expressões e Processos Socioculturais. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Direção Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: arte tecnologia e educação, intermedialidade, pedagogia do teatro e cena contemporânea

Fernando Augusto Nascimento, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil

Licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão –UFMA. Atualmente é mestrando em Teatro no Programa dePós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 

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Publicado

2018-11-19

Como Citar

OLIVEIRA, Fernanda Areias; NASCIMENTO, Fernando Augusto. Da representação à representatividade trans: a historiografia do travestismo no teatro ludovicense. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 33, p. 074–097, 2018. DOI: 10.5965/1414573103332018074. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573103332018074. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Teatros Feministas: Lutas e Conquistas