A teatralidade como um choque entre visualidades (e a questão da realidade em cena)

Autores

  • Rejane Kasting Arruda UVV

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101222014211

Resumo

A recusa da visualidade de um universo diegético fechado, onde o indivíduo encontra-se implicado em relações intersubjetivas a serem representadas, está articulada a um projeto moderno de construção de um saber sobre o sujeito contemporâneo que, por sua vez, implica proposições pós-estruturalistas. Postula-se a necessidade de uma nova teoria do dramático, que se articule à problematização de um sujeito fragmentado (diferente da noção de indivíduo). Para isto, se constrói a perspectiva da fragmentação da visualidade da realidade, de maneira que seus fragmentos possam ser tomados como material no jogo da teatralidade que o dramático implicaria; o enquadramento como um conceito chave, chegando ao olhar do público como aquilo que estranha; e a noção de poético (advinda de Jakobson) como o que faz vacilar a referência.

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Biografia do Autor

Rejane Kasting Arruda, UVV

Rejane K. Arruda é professora e coordenadora do curso de Artes Cênicas da Universidade Vila Velha, doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo e especialista em Cinema pela Universidade Estácio de Sá.

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Publicado

2014-07-28

Como Citar

ARRUDA, Rejane Kasting. A teatralidade como um choque entre visualidades (e a questão da realidade em cena). Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 22, p. 211–218, 2014. DOI: 10.5965/1414573101222014211. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101222014211. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Fluxo Continuo