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Editorial
Imagem da Capa
Projeto Gráfico
: Marcelo Pires de Araújo
Capa em homenagem aos 25 Anos do periódico
Urdimento
Para citar este Editorial:
CARREIRA, André; MIRANDA, Brígida; DORDETE, Daiane;
FRANZONI, Tereza. Urdimento celebra 25 anos!
Urdimento
– Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2,
n. 44, p. 1-9, set. 2022.
DOI: http:/dx.doi.org/10.5965/1414573102442022e0901
A Urdimento esta licenciada com: Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY 4.0)
Urdimento
celebra 25 anos!
André Carreira | Brígida Miranda | Daiane Dordete | Tereza Franzoni,
Florianópolis, v.2, n.44, p.1-9, set. 2022
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Urdimento
celebra 25 anos!
André Carreira
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, Brígida Miranda
2
; Daiane Dordete
3
; Tereza Franzoni
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Porque criar uma revista? Como ela se mantém ao longo dos anos?
A resposta a essas perguntas, por vezes parece óbvia, contudo, é apenas a
particularidade de cada história que nos ajuda a compreender os motivos, o
percurso e seus resultados. Assim se fez a
Urdimento
.
Quando foi lançada, em 1997 a revista surgiu como um periódico do Núcleo
de Pesquisas Teatrais para a América Latina do Centro de Artes (hoje, Centro de
Artes, Design e Moda Ceart). Seu idealizador, o professor André Luiz Antunes
Netto Carreira foi também o seu editor até o ano de 2003.
A criação da
Urdimento
foi motivada pelo desejo de publicizar e fomentar a
pesquisa no campo das Artes Cênicas, tanto no Brasil como na América Latina.
Essa era uma proposta que estava explícita em seu primeiro editorial no qual
afirmamos que a revista nascia com o propósito de ser um espaço de encontro
das pesquisas brasileiras com o teatro latino-americano. Nesse sentido, a
proposição implicava romper com as barreiras linguísticas e aceitar textos para
publicação tanto em português quanto em espanhol.
Em um país como o Brasil cuja identidade latino-americana é uma pauta
permanente; onde o inglês e o francês constituíram o universo linguístico e cultural
da formação intelectual nas áreas das humanidades e das artes; possibilitar a
1
Prof. Dr. Centro de Artes (CEART) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
2
Profa. Dra. Centro de Artes (CEART) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
3
Profa. Dar. Centro de Artes (CEART) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
4
Profa. Dra. Centro de Artes (CEART) Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
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publicação em língua espanhola, permitia não a entrada de autores latino-
americanos no âmbito da revista, como a ampliação do universo teórico e cultural
de nossos leitores.
Nas edições dessa primeira fase da
Urdimento
(1997-2003) tivemos a
presença de textos oriundos de pesquisas produzidas em diversas universidades
do continente americano. Nela encontramos autores e autoras como Gabriel Weisz
(México), Juan Villegas (Chile/EUA), Francisco Javier e Julia Elena Sagaceta
(Argentina). Também podemos destacar autores e autoras brasileiras, tais como
Armindo Bião, Betti Rabetti, Jacó Guinsburg, Silvana Garcia e Tânia Brandão. Com
a revista começávamos a fortalecer e fomentar uma rede de pesquisadores cujas
referências estavam enraizadas na América Latina e nelas se encontravam
também, autoras e autores brasileiros.
Vivíamos um momento de abertura de espaços que também contribuiu para
a estruturação do projeto de pós-graduação do Departamento de Artes Cênicas
da Udesc. O Ceart já vinha oferecendo vários cursos de pós-graduação lato sensu
até que, em 2002, implantamos o Programa de Pós-graduação em Teatro (PPGT)
hoje Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC). O perfil da revista
em sua relação com a pesquisa fez com que, em 2004, a
Urdimento
passasse a
ser uma publicação do Programa. Consequentemente, a revista passou a ser
transformada pelas diferentes equipes que geriam o projeto editorial, e que, via de
regra, eram as equipes que ocupavam os cargos de coordenação do próprio
Programa de Pós-Graduação. Aos poucos, a revista foi se ajustando às demandas
formais e avaliativas da CAPES para se transformar em um periódico de referência
na área.
Em 2004 o professor Edélcio Mostaço assumiu a editoria da revista e a
periodicidade anual foi normatizada. No ano seguinte, a
Urdimento
conquistou o
conceito “A1” junto ao qualis da CAPES para periódicos nacionais e em 2006 adotou
a política de publicar na capa e na contracapa imagens de espetáculos produzidos
nas disciplinas de Montagem Teatral I e II, do curso de graduação em Teatro, da
Udesc.
No ano de 2007 o professor André voltou ao cargo de editor da revista, e o
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periódico assumiu a nomenclatura que mantém até o momento, denominando-
se
Urdimento
Revista de Estudos em Artes Cênicas. A adoção de dossiês
temáticos em suas seções, com consequente reformulação da estrutura interna
da revista, se deu no ano de 2008, quando passou a ser um periódico semestral.
Em 2009 a
Urdimento
estabeleceu a configuração do comitê editorial, sendo
o grupo formado pelo professor André Carreira e pelas professoras Maria Isabel
Rodrigues Orofino e Vera Regina Martins Collaço. No mesmo ano a revista passou
a ter editores específicos para cada número. Os professores Milton de Andrade
Leal Júnior e Valmor Nini Beltrame foram os editores do n. 12 (2009, vol. 01), e o
professor Edélcio Mostaço foi o editor do n. 15 (2010, vol. 01).
Em 2010 a professora Maria Brígida de Miranda passou a integrar o comitê
editorial da
Urdimento
. Um ano depois, o professor Stephan Arnulf Baumgärtel
seguiu o mesmo caminho. O novo comitê editorial, agora formado por Brígida,
Stephan e Vera, implementou mais mudanças estruturais. Surgiu a seção
Ensaio
Fotográfico de Espetáculos
, com o intuito de dar visibilidade aos processos cênicos
dos discentes e docentes do Departamento de Artes Cênicas, criando, dessa
forma, um registro imagético das produções de disciplinas do curso de graduação
em Teatro, como Montagem Teatral e Prática de Direção. Nessa seção entrariam
também espetáculos premiados dirigidos por professores/as ou alunos/as.
O n. 17 da Urdimento (2011, v. 02) contou com as professoras Beatriz Ângela
Vieira Cabral (Biange Cabral) e Márcia Pompeo Nogueira como editoras. O trabalho
pioneiro de ambas no campo da pedagogia do teatro, tanto nas pesquisas do
drama
lideradas por Biange, como no teatro em comunidades, campo de estudos
aberto na Udesc por Márcia, havia merecido destaque no número 10 (2008, v.
01), que sob a regência delas se dedicou integralmente à área de teatro-educação.
Mas vale destacar que a publicação em 2011 demonstrou, pela variedade de artigos
submetidos por jovens pesquisadores/as, a expansão e renovação da área. Do
mesmo modo, a revista ampliou seu espectro para as pesquisas em dança e em
filosofias do corpo, quando Sandra Meyer Nunes, Milton Andrade Júnior e José
Ronaldo Faleiro editaram o n. 19 da
Urdimento
(2012, v. 02).
A equipe da revista inicia então um movimento para consolidação de um
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grupo estável de editoração, convidando outras professoras para composição do
comitê fixo, mantendo a dinâmica de convidar editores/as para os dossiês
temáticos. Assim, em 2013 a professora Fátima Costa de Lima foi convida a
integrar o comitê editorial da
Urdimento
, e em 2016 a professora Daiane Dordete
Steckert Jacobs e a professora Sandra Meyer também foram chamadas para
compor o grupo.
A partir dessa nova configuração que reunia Vera Collaço, Sandra Meyer,
Fátima Lima, Brígida Miranda e Daiane Dordete a
Urdimento
passou por uma ampla
reforma regimental em 2018, e no n. 34 (2019, vol. 01), reestruturou o corpo
editorial nas funções de editora chefe e editoras associadas. A professora Vera
Collaço assumiu neste número a função de editora chefe da revista, função que
ocupa até o momento.
Quanto ao formato e distribuição do periódico, vale a pena lembrar que a
revista nasceu como publicação impressa, mas a partir do n. 22 (2014, vol. 01) se
tornou um periódico exclusivamente
online
, adequando-se às novas mídias e
proposições dos periódicos nacionais e internacionais.
Outra mudança significativa ocorreu em 2017, quando a
Urdimento
se tornou
uma publicação quadrimestral, mantendo três edições anuais; e, durante as
restrições sanitárias para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 nos anos de
2020 e 2021, se tornou uma publicação contínua, o que foi facilitado por seu
formato online.
Em 2020, com a entrada da professora Tereza Mara Franzoni como editora
associada, a
Urdimento
consolidou sua atual equipe editorial, tendo Vera Collaço
como editora chefe e Brígida Miranda, Daiane Dordete, Tereza Franzoni e Stephan
Baumgärtel como editoras e editor associado.
As transformações da
Urdimento
, ao longo de seus vinte e cinco anos (1997-
2022), revelam que este periódico se mantém vivo e em permanente busca por
aproximar o pensamento social atual da prática cênica, seja ela contemporânea
ou histórica.
Além da diversidade de pesquisas publicadas na seção
fluxo contínuo
,
reconhecemos o impacto dos
dossiês temáticos
no campo das artes da cena. Eles
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tem reunido artigos focados em assuntos específicos e pulsantes como dança,
performance, educação e outros que merecem maior espaço em periódicos
acadêmicos, tais como o campo da pesquisa vocal e também da iluminação
cênica.
O ano de 2014 marcou o lançamento dos primeiros dossiês destas áreas de
conhecimento:
O trabalho vocal no teatro
n. 22 (2014, vol. 01) e
Poéticas e estéticas
da iluminação cênica
n.23 (2014, vol.02). Sem dúvida, tais ações contribuíram para
a criação das revistas especializadas
Voz e Cena
e
A Luz em Cena
, ambas fundadas
em 2020. A revista
Voz e Cena
, publicação vinculada ao PPGCEN da Universidade
de Brasília (UnB), resulta do trabalho coletivo da Rede de Pesquisa Voz e Cena,
composta por pesquisadoras e pesquisadores da área de voz no teatro de mais
de 15 universidades de todas as regiões do Brasil, destacando-se aqui o trabalho
da professora Daiane Dordete Steckert Jacobs (Udesc), uma das articuladoras e
fundadoras da revista
Voz e Cena
, sendo editora associada tanto nesse periódico
quanto na
Urdimento
.
A Luz em Cena
- Revista de Pedagogias e Poéticas Cenográficas é a “irmã
mais nova” da revista
Urdimento
, posto que nasce no mesmo Programa de Pós-
graduação em Artes Cênicas da Udesc. A revista contou, desde seu início, com o
importante apoio da professora Vera Regina Martins Collaço (udesc) que também
integra a equipe editorial e o conselho de
A Luz em Cena
.
O diálogo que fortalece a rede de revistas acadêmicas tem muitas
colaborações e a consolidação de revistas em áreas específicas tem se dado como
desdobramento dos esforços realizados pelos pesquisadores de cada área e de
suas sub-áreas. Na área de Artes Cênicas, é importante destacar os esforços dos
professores Valmor Nini Beltrame e Paulo César Balardim Borges, que
estabeleceram o campo de estudos de teatro de animação na Udesc e que são
também os editores do único periódico brasileiro especializado em teatro de
animação, a
Móin-Móin
: Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas,
criada em 2005, e atualmente também publicada pelo PPGAC-Udesc.
Nini e Paulo, juntamente às professoras Fabiana Lazzari de Oliveira e Maria
de Fátima Moretti (Sassá), organizaram o dossiê temático
Teatro de Animação
,
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compondo o n. 32 (2018, vol. 02) da
Urdimento
. A escolha temática desse número
se deu como uma homenagem ao professor Valmor Nini Beltrame, como
reconhecimento da importância de seu trabalho pedagógico e artístico junto as
artes cênicas de Santa Catarina e do Brasil.
A potência dos dossiês temáticos está tanto no reconhecimento e
fortalecimento de determinadas áreas das Artes Cênicas, quanto na manifestação
de temáticas urgentes que atravessam a pesquisa e a produção artística,
relacionadas às políticas públicas, aos conflitos geopolíticos, às crises econômicas
e sanitárias, aos ativismos políticos e aos movimentos sociais. Nesse sentido está
o compromisso permanente com as pesquisas na América Latina: explicitado no
editorial de seu primeiro número em 1997 e renovado em 2007 com o dossiê
Cone
Sul - Teatro Contemporâneo
n. 9 (2007, vol. 01); em 2019, no dossiê
Pedagogia do
Teatro: vozes da América Latina em processos de resistência
n.36 (2019, vol. 03) e;
em 2020, no dossiê
Espaços: Configurações na cena brasileira e latino-americana
n.38 (2020, vol. 02).
Sobre as questões relativas aos movimentos sociais e ao interesse de artistas
pelos estudos feministas, interseccionais e decoloniais, vale lembrar que a
Urdimento
foi o primeiro periódico acadêmico brasileiro a publicar dossiês
trazendo o debate sobre questões de gênero e feminismos nas artes da cena.
Como no caso de outros dossiês, estes foram um reflexo da forte relação entre
as pesquisas desenvolvidas na graduação e pós-graduação da Udesc e as
publicações da
Urdimento
. A temática feminista, por exemplo, pode ser localizada
a partir da entrada da professora Brígida Miranda na Udesc, em 2006, quando se
iniciaram pesquisas e produções artísticas no Departamento de Artes Cênicas
neste campo de estudos. A edição
Teatro e gênero
n. 12 (2009, vol. 01), registra o
início de um percurso. Em seguida, no formato dos dossiês, lançamos um
volume inteiramente dedicado ao dossiê temático T
eatro, gênero e feminismos
n.
21 (2013, vol. 02). Em 2018, para realçar os avanços do campo de estudos dos
feminismos e contrapor o avanço dos discursos contra-feministas, publicamos o
dossiê temático
Teatros Feministas: Lutas e Conquistas
n. 33 (2018, vol. 03 ).
A revista também é uma das pioneiras na abordagem de questões étnico-
raciais no Teatro, refletindo dessa forma o movimento que as pesquisas na área
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vêm promovendo. O questionamento de conhecimentos estabelecidos e a busca
por novas referências e saberes até então desvalorizados no meio acadêmico,
somam-se às estratégias e experimentos artísticos e de pesquisa sobre o tema.
Nesse sentido destaca-se o dossiê
Expressões da cena e do Teatro Negro
n. 24
(2015, vol. 1), proposição liderada pela professora Fátima Costa de Lima, que
anos desenvolve pesquisas ligadas ao campo das culturas diaspóricas
afrodescentes nas artes da cena e no carnaval, além de atuar nas políticas públicas
universitárias para garantia de cotas e outras ações afirmativas.
Outro dossiê nesta linha foi
As artes da cena dos e com os povos indígenas
n. 43 (2022, vol. 1), que abordou, entre outras questões, a presença/ausência de
corpos discentes e docentes indígenas nas universidades e a necessidade de
estabelecer diálogos decolonias sobre as artes dos povos indígenas nos cursos
acadêmicos. O dossiê, liderado pelas professoras Tereza Franzoni e Brígida de
Miranda, reuniu em sua editoria pesquisadores/as indígenas e não-indígenas de
outras instituições: Luciana Hartmann (UnB); Deise Lucy Montardo (UFBA); Naine
Terena (FCMT); Luiz Davi Vieira Gonçalves (UEAM); Graciela Chamorro (UFDO). O
grupo foi escolhido devido a suas trajetórias junto aos povos indígenas e a suas
atuações na orientação de estudantes de diversas etnias indígenas.
Destacamos ainda o pioneirismo no debate sobre as artes cênicas com e
sobre pessoas em situação de cárcere no dossiê
Artes da cena atrás das grades
(n. 39, 2020, vol. 3), área liderada pelo professor Vicente Concílio na Udesc, que
vem desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão em convênio com outras
universidades no Brasil e no exterior. O trabalho com pessoas em situação de
cárcere vem ganhando visibilidade e certamente merece atenção na organização
dos currículos de graduação e pós-graduação em artes cênicas.
Os dossiês temáticos aqui destacados problematizam o próprio campo das
artes da cena, nos fazendo refletir sobre como podemos repensar e reinventar
nossas práticas artísticas e pedagógicas e nossos discursos se quisermos nos
contrapor e lutar contra o machismo e o racismo, os processos coloniais e
neocoloniais, e o avanço de políticas de cerceamento e extermínio de seres
humanos e não-humanos, de destruição de culturas, e em última instância, de
aniquilação da vida na Terra. A pesquisa no campo das Artes da Cena, tem
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avançado em direção a esses questionamentos e, em alguns casos, vem nos
mostrando e propondo alternativas. A ação na qual a revista tem procurado
engajar-se é a de seguir o movimento dessas pesquisas, criando espaço para a
pluralidade de alternativas e para a publicização dos conhecimentos produzidos.
Neste um quarto de século de existência contamos com a colaboração e o
comprometimento de muitas pessoas: editoras e editores, conselheiras e
conselheiros, avaliadoras e avaliadores, além das autoras e autores, que vem
produzindo os textos e imagens que dão corpo à Urdimento e que alimentam
nossos leitores e leitoras dando sentido para a (r)existência de nossa revista. São
milhares de pés e mãos a nos acompanhar neste caminho, que nos trouxe ao
qualis
A1
na CAPES, consolidando a
Urdimento
como um periódico de excelência
e relevância na área das artes cênicas.
O trabalho da revista é criar espaço, fomentar reflexões, publicizar e debater
os conhecimentos produzidos, selecionar temas, ouvir a crítica social, o debate de
ideias, os caminhos da pesquisa. A revista trabalha como uma espécie de
mediadora, ouvindo, recebendo, selecionando e propondo alguma reflexão, mas
uma reflexão que não é apenas dela, é coletiva, é de muitas vozes. Ela se
mantêm, se nela a pulsão da vida social e a colaboração de um coletivo que vai
além dela, estiverem presentes.
A todos e todas registramos nossos profundos agradecimentos! Celebremos
estes 25 anos, projetando novas transformações e conquistas coletivas!
Universidade do Estado de Santa Catarina
UDESC
Programa de Pós-Graduação em Teatro
PPGT
Centro de Arte CEART
Urdimento
Revista de Estudos em Artes Cênicas
Urdimento.ceart@udesc.br