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Plataformas digitais e as manifestações estéticas
indígenas: para recolher ao longo do caminho
Naine Terena de Jesus
Flávio Justino Fêo
Para citar este artigo:
JESUS, Naine Terena de; FÊO, Flávio Justino. Plataformas
digitais e as manifestações estéticas indígenas: para recolher
ao longo do caminho.
Urdimento
Revista de Estudos em
Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1 n. 43, abr. 2022.
DOI: http:/dx.doi.org/10.5965/1414573101432022e0120
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Naine Terena de Jesus; Flávio Justino Fêo
Florianópolis, v.1, n.43, p.1-10, abr. 2022
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Plataformas digitais e as manifestações estéticas indígenas: para
recolher ao longo do caminho
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Naine Terena de Jesus
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Flávio Justino Fêo
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Resumo
Este artigo tem a intenção de apresentar a experiência dos fazeres estéticos
indígenas, de modo especial a partir da Plataforma Tepi (Teatro e Povos Indígenas).
A produção do Tepi Podcast, surgiu de uma parceria firmada entre o Podcast
Paraskeué e o Tepi, perfazendo a ideia de como o
podcast
pode ser um instrumento
de registro das falas e modos de fazer de artistas indígenas, ao mesmo tempo, em
que temos a ascensão das plataformas digitais como instrumentos potentes para a
presença indígena no ambiente virtual.
Palavras-chave
: Fazeres estéticos indígenas. Teatro e Povos Indígenas. Tepi Podcast.
Digital platforms and indigenous aesthetic manifestations: to
collect along the way
Abstract
This article intends to present the experience of indigenous aesthetic practices,
especially from the Tepi Platform (Theatre and Indigenous Peoples). The production
of Tepi Podcast emerged from a partnership between Podcast Paraskeué and Tepi,
making up the idea of how the podcast can be an instrument for recording the
speeches and ways of doing things of indigenous artists, at the same time, in which
we have the rise of digital platforms as powerful instruments for indigenous
presence in the virtual environment.
Keywords
: Indigenous aesthetic practices. Theater and Indigenous Peoples. Tepi
Podcast.
1
Revisão ortográfica e gramatical do artigo realizada pelos autores do texto.
2
Estágio pós-doutoral desenvolvendo pesquisa no Lêtece pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
e no Programa de Pós-graduação em educação da Unemat Campus Cáceres. Doutora em educação pela
PUC-SP. Mestrado em Artes pela Universidade de Brasília (UnB). Graduada em Radialismo pela (UFMT).
Docente na especialização em Gestão Cultural Contemporânea do Instituto Itaú Cultural. Professora
colaboradora do Programa de Pós-graduação em Ensino em contexto indígena da UNEMAT. Pesquisadora
do Projeto DECAY com financiamento do Riksbanken Jubileumfond, grant GI21-0001.
naineterena@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/9166774663920965 https://orcid.org/0000-0001-8586-9108
3
Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2018). Mestrado em Filosofia pela
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2006). Especialização em Filosofia e Psicanálise pela UNIOESTE
(2002). Graduação em Filosofia - Centro Universitário Assunção (1998). Professor da UNEMAT (Universidade
do Estado de Mato Grosso) e da SEDUC-MT.: flaviofeo@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/2760561565128244 https://orcid.org/0000-0001-7057-6548
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Plataformas digitales y manifestaciones estéticas indígenas: para
recoger en el camino
Resumen
Este artículo pretende presentar la experiencia de las prácticas estéticas
indígenas, especialmente desde la Plataforma Tepi (Teatro y Pueblos
Indígenas). La producción de Tepi Podcast surgió de una sociedad entre
Podcast Paraskeué y Tepi, conformando la idea de cómo el podcast puede
ser un instrumento de registro de los discursos y formas de hacer de los
artistas indígenas, al mismo tiempo, en el que cuentan con el auge de las
plataformas digitales como poderosos instrumentos de presencia indígena
en el entorno virtual.
Palabras clave
: Prácticas estéticas indígenas. Teatro y Pueblos Indígenas.
Podcast de Tepi.
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Tepi.digital manifestações estéticas em cena
A plataforma Tepi foi criada no ano de 2021 com o objetivo de reunir num
único lugar, o fazer cênico dos povos indígenas, sem querer lhe dar o tom do
cânone artístico ocidental, ou ainda, enquadrá-lo em alguma das escolas cênicas
que conhecemos quando estamos nos cursos de artes cênicas. Idealizado por
Andreia Figueiredo e Ailton Krenak, havia acontecido de maneira presencial na
cidade de São Paulo em anos anteriores, porém migrou para a rede mundial de
computadores no período da pandemia de Covid-19.
Interessa-nos, portanto, pensar o que tem por trás da movimentação de um
Tepi Virtual, em especial os produtos que uma plataforma como essa pode agregar
nela. Constituir uma plataforma para reunir tantas experiências, parece ser uma
jogada bem certeira e interessante, pois de cara, estivemos conectados com falas
profundas de seus organizadores e convidados, além das atividades da Mostra
Artística, com profissionais que se encontram a quilômetros de distância de nós
e, sobretudo, ocupando mais um espaço de reflexão e fruição.
Dentre as atividades que compõem esta plataforma está o Tepi Podcast,
operado pelos professores doutores Naine Terena de Jesus e Flávio Fêo, onde o
mote era em dez episódios dialogar com articuladores das artes do corpo
indígenas do Brasil. Terena e Fêo, mobilizavam um podcast, o Paraskeué, iniciado
em 2021, estendendo suas atividades para capacitações e produção de lives com
instituições parceiras.
De acordo com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Podcasters
(ABPod), entre 2020 e 2021 o aumento do número de ouvintes de
podcasts
teve
um ganho relevante, numa margem de 20 milhões a 34,6 milhões no Brasil
atualmente
4
. Com relação ao quantitativo de ouvintes do Tepi Podcast, ainda não
tivemos acesso ao número exato, devido à necessidade de fazer o cálculo a partir
do
Spotify
, Anchor e da própria Plataforma Tepi, porém estima-se que até o
4
Disponível em https://abpod.org/wp-content/uploads/2020/12/Podpesquisa-Produtor-2020-2021_Abpod-
Resultados.pdf. Acesso em: 01 abr. 2021.
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fechamento deste arquivo foram cerca de mil acessos aos dez episódios do Tepi
Podcast (dezembro/21 à março/22), desde as inicializações até os
streamings
5
.
Consideramos este um número razoável, se pensado a partir da grande oferta de
podcasts no Brasil, interessados no tema central do produto e popularidade de
seus organizadores e entrevistados.
No podcast Tepi/Paraskeué, as conversas revelaram a visão desses artistas
em relação ao fazer teatral, cosmologias, conexões, pertencimentos e a questão:
existe uma arte cênica, um teatro indígena? Ao final do processo de produção,
algumas reflexões foram produzidas. Constatou-se que esta experiência com os
entrevistados trouxe não apenas uma diversidade de elementos importantes para
se pensar a cena teatral – além de enriquecer cada episódio com vida, esperança,
compreensão, entendimento mas que a própria ideia de encerramento do
podcast, deveria ser reconsiderada.
No dicionário
Houaiss
, encerrar pode significar: “recolher-se, guardar-se”, ou
ainda, “conter em si, incluir, compreender”. É muito interessante que estes
significados tenham emergido no final do processo, embora tenham sido parte
fundamental das motivações que nos conduziram ao longo do percurso do
podcast e também do Tepi. A intenção de um podcast parceiro, se deu no sentido
de que as contribuições para o Tepi e com o Tepi, recolhessem com muito cuidado
e guardassem a experiência e a sabedoria de cada um dos entrevistados, a saber:
Macsuara Kadiweu
a
Zahy Guajajara
, passando por
Juão Nyn
,
Rosa Peixoto
,
Juma
Pariri
,
Lilly Baniwa
,
Raquel Kubeo
,
Lian Gaia
,
José Ricardo
e
Helena Corezomaé
.
As contribuições foram tantas que neste artigo não seria possível resumi-las
sem perder parte significativa de sua força. Os nomes acima são suficientes para
nos darmos conta da diversidade e riqueza das reflexões oferecidas nestes 10
episódios de podcast.
Naine Terena e Flávio Fêo no texto Transmidiando Acontecimentos (2022)
afirmam que as produções do Tepi nos permitem experimentar acontecimentos,
que marcam pelo despertar de uma novidade que sempre esteve aqui. Por isso
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O
Spotify
considera inicializações quando o usuário escuta zero minutos do episódio;
streaming
é computado
a partir de 60 segundos de escuta.
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registram no texto, a novidade de que a vida é arte, porque é produção
permanente. Produção de cor, de sabor, de dança, de linguagem, de nós mesmos.
Assim é que fomos nos dando conta de porque o encerramento implica
muito cuidado. Porque não nos tornamos melhores, nem mais esclarecidos
quando compreendemos o que precisamos fazer. Simplesmente porque o
trabalho implicado no esclarecimento requer exercício. Um exercício permanente
de superação. No século XVIII um grande pensador se questionava, a propósito
deste tema: “Vivemos uma época esclarecida? Não, vivemos uma época de
esclarecimento.”
6
A questão é justamente essa, trata-se de um processo
permanente onde precisamos nos manter atentos ao que importa: podemos
ser com os outros.
É importante dizer que a Paraskeué se propôs desde o começo a recolher
ferramentas de vida e organizá-las com o objetivo de torná-las mais próximas e
visíveis. Porque na verdade já fazemos uso de muitas ferramentas e às vezes não
nos damos conta de como elas são importantes. Alguns de nós carregam mochilas
e paneros ricos de ferramentas de vida, de instrumentos de sabedoria, de fórmulas
de cura, de remédios para a alma.
Ao realizar a parceria com a Plataforma Tepi, considera-se a potência da
linguagem radiofônica e toda a movimentação do mundo virtual, para que o
podcast seja uma ferramenta de registro de fazeres e pensamentos de artistas da
cena. De modo muito especial essa parceria com o Tepi oportunizou conhecer as
ferramentas de grandes artistas indígenas ligados ao teatro, que abriram seus
paneros no p
odcast
e repartiram conosco suas experiências. O que se pode avaliar
de maneira geral, é que cada artista compreende e realiza suas manifestações
estéticas no campo das artes cênicas a partir do entendimento do que são essas
artes para eles enquanto indígenas, artistas para os cânones artísticos e para o
público. Dessa forma, seria impossível pensar um único status de artes cênicas
indígenas, pois, de acordo com nossos entrevistados, as formas de se fazer artes,
abrangem conhecimentos diversos, onde cada um deles, busca reconhecer-se
dentro do ambiente artístico de acordo com suas trajetórias de vida.
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Cf. Immanuel Kant. Resposta à pergunta: Que é Aufklärung?, 1974, p.112.
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Como dissemos acima, não queremos correr o risco de perder a força de
cada uma dessas contribuições tratando de todas elas de uma única vez. Por isso
escolhemos apenas o primeiro e o último episódio para trazermos aqui algumas
memórias e apontamentos.
Tecnologias, manifestações estéticas e o pensamento indígena
Entrevistamos Macsuara Kadiweu em dezembro de 2021, para o primeiro
episódio da parceria Tepi/Paraskeué.
7
Com Macsuara temos um relato
desassombrado de quem consegue olhar com bom humor suas ricas experiências.
Ele ressalta que no seu tempo não teve oportunidade de frequentar a universidade
e enfatiza este aspecto como uma das diferenças importantes no que diz respeito
às oportunidades que os jovens de hoje podem aspirar, embora as dificuldades de
acesso ao meio acadêmico permaneçam em grande medida.
Sua presença em várias camadas de realidade, desde suas memórias de
infância e a sensação de liberdade até a convivência adulta com ícones do cinema,
atores, diretores e filmes clássicos que vão sendo citados e lembrados em meio a
figuras importantes da luta indígena. Parentes mortos, o diálogo com Chico
Mendes que vinha sendo ameaçado também. Seu espanto logo em seguida, seu
medo, sua humanidade estendida que lhe deram hoje a possibilidade de
reencontrar-se com aquela liberdade sentida desde a infância que no fundo nunca
esteve longe. É dessa força, desse movimento rico, complexo e ainda cheio de
simplicidade que Macsuara (2021) ao falar do amor diz que se identifica com
Tibiriça, e finaliza a entrevista dizendo: “Como ele, eu abraço as árvores, eu
converso com as águas e trabalho com plantas medicinais”.
O abraço, a palavra e o remédio, tudo está encaminhado ao encontro com o
outro, na vida e no legado de Macsuara Kadiweu. Nesta fala se resume sua
experiência com a arte, que é também sua experiência com a vida.
Nossa última entrevistada, Zahy Guajajara, nos proporciona o contraponto da
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Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=HKIiwczDtyU. Acesso em: 02 abr. 2022.
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presença indígena no cinema e nas artes cênicas. De Macsuara, que tem a
dimensão de um precursor da participação indígena no cinema, a Zahy, neste
movimento de atualidade, que rompe o presente com sua força e com sua fala,
temos uma ampla visão da importância desses depoimentos para as pessoas que
se interessam pelas artes cênicas brasileiras e suas diferentes maneiras de existir.
Zahy é filha da Pajé Alzira, nela está seu ponto de partida, seu lugar de sentido,
de sentimento e de clareza. Ela fala de uma autoconfiança que foi sendo
construída e se fez necessária para encarar o mundo não indígena e assentar seu
lugar no campo da arte. Das dúvidas, dos outros principalmente, ao
reconhecimento que vai sendo a cada vez reconquistado na medida em que está
fundamentado numa ancestralidade impregnada que lhe dá força e coragem para
seguir. Ao ser indagada sobre a relação entre o teatro e os povos indígenas ela
responde de maneira assertiva: “Se existe um povo que entende de teatro, são os
povos indígenas” e acrescenta:
Porque o teatro nasce com os povos originários, somos contadores de
histórias natos... o teatro indígena é acontecimento. Ele supõe
preparação, mas é genuíno, não se necessariamente na técnica,
porque é orgânico, porque acontece
8
(Zahy Guajajara, 2022).
Para Zahy não se trata de improvisar, necessariamente, porque sim
organização para o acontecimento da cena. Mas ela não se na técnica, o sentido
é outro. Poderíamos pensar que ela se refere ao modo como os povos indígenas
compreendem a vida, na medida em que o elemento central, a referência da
atuação, do ponto de vista estritamente técnico, supõe o corpo, enquanto a arte
como acontecimento no teatro indígena supõe a alma, a corporeidade. Nada aqui
se exclui, mas tudo aqui se enriquece, soma-se, multiplica-se.
Considerações finais
A Plataforma aqui citada, é uma demonstração da potencialidade da inserção
dos corpos indígenas no universo virtual, a fim de promover o espaço de debate e
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Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=L_Mcw7qCRgw&t=927s. Acesso em: 02 abr. 2022.
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articulações entre todas as representações mediadas por este evento. Mais do que
isso, se tornou um instrumento de pesquisa capaz de trazer as diferentes
representações dos fazeres artísticos indígenas, promovendo o debate acerca do
que é a arte indígena no século XXI, seus enraizamentos, atravessamentos e
principalmente os aspectos que movimentam os indivíduos indígenas em torno de
um fazer cênico pautado na memória e resistência, ao mesmo tempo em que os
profissionaliza para a geração de renda e o adentrar ao mercado de trabalho,
sendo uma alternativa para os próximos anos.
Na perspectiva da visibilidade dos povos indígenas, do profissional indígena e
dos saberes, estamos lidando com as potências do pós-pandemia, onde durante
os dois últimos anos, a migração das atividades para o ambiente virtual se
fortaleceram, o que faz com que a visibilidade dos saberes, memórias e trajetórias
indígenas, ganhasse espaço de maneira bastante eficaz, considerando que o
acesso ao universo virtual possibilita que pessoas de diferentes lugares do mundo
possam conhecer práticas e fazeres agenciados pelos próprios indígenas.
Referências
Fêo, Flávio, Jesus, Naine terena. Transmidiando Acontecimentos. Disponível em
https://tepi.digital/wp-content/uploads/2022/01/22.01-Naine-Terena_com-
rodape.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.
HOUAISS, A. VILLAR, M. de S.
Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa
.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: Que é Aufklärung? In: KANT, Immanuel.
Immanuel Kant – textos seletos
. Petrópolis: Vozes, 1974, (p.100-117).
Podpesquisa-produtor, disponível em https://abpod.org/wp-
content/uploads/2020/12/Podpesquisa-Produtor-2020-2021_Abpod-
Resultados.pdf Acesso em: 01 abr. 2021
Tepi Podcast, episódio Macsuara Kadiwéu, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=HKIiwczDtyU. Acesso em: 02 abr. 2022.
Tepi Podcast, episódio Zahy Guajajara, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=L_Mcw7qCRgw&t=927s Acesso em: 02 abr.
2022.
Plataformas digitais e as manifestações estéticas indígenas: para recolher ao longo do caminho
Naine Terena de Jesus; Flávio Justino Fêo
Florianópolis, v.1, n.43, p.1-10, abr. 2022
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VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo.
A inconstância da alma selvagem
. São Paulo:
Cosac&Naify, 2002.
Recebido em: 03/04/2022
Aprovado em: 05/04/2022
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UDESC
Programa de Pós-Graduação em Teatro
PPGT
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